tag:blogger.com,1999:blog-30425631469690792602024-03-04T20:14:32.836-08:00Física enlatada, pronta para consumoEste é um blog sobre a Física das coisas do dia-a-dia. Se você acha esse assunto interessante, certamente gostará deste blog
http://cienciasolimpicas.blogspot.com.br/Unknownnoreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-20849619255281462822021-09-05T16:18:00.004-07:002021-09-05T16:18:28.455-07:00Vídeo - A óptica do olho humano<p> Óptica do olho humano</p><p><a href="https://www.youtube.com/watch?v=nRy8qIDWWH0">Clique para ver o vídeo sobre a óptica do olho humano</a><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-65703492001899667982021-09-05T16:16:00.003-07:002021-09-05T16:16:44.216-07:00Vídeo - Tsunami e outras ondas<p>Clique para ver o vídeo</p><p> <a href="https://www.youtube.com/watch?v=-HCWrXJlu4U">Vídeo: Tsunami e outras ondas</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-35120041147955756442021-08-11T15:27:00.002-07:002021-09-05T16:20:09.550-07:00Vídeo - Os cem metros rasos<p> Clique para ver o vídeo</p><p><a href="https://www.youtube.com/watch?v=qoea7fLMTzk">A física dos cem metros rasos</a><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-57918479051140123182021-04-27T16:40:00.007-07:002021-05-15T17:36:50.149-07:00Meça o raio da Terra<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Meça o raio da Terra sem sair de casa!</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O mundo
é uma bola! Aqui, claro, no sentido de ser quase esférico. Mas algumas pessoas
são uma bola, aqui no sentido de comicidade, por pensarem que a Terra á plana! São
pessoas que preferem acreditar mais em magos, livros sagrados etc. do que na
realidade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">A Terra é quase uma esfera e podemos medir seu raio sem sequer precisar sair de casa.</span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Medir o
raio da Terra não é nenhum fim de mundo e hoje há muitas formas de fazer isso. Por
exemplo, veja esta maneira. Tóquio está quase exatamente do outro lado do Mundo
em relação a São Paulo. Um voo de São Paulo a Tóquio é feito em duas etapas, por
exemplo, uma de São Paulo a Los Angeles e outra de Los Angeles até Tóquio, rota
essa que é (quase) o caminho mais curto entre as duas cidades. A duração total
do voo é de 23 horas, aproximadamente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como os aviões de passageiros que fazem rotas
longs viajam a cerca de 900 km/h, algumas contas são suficientes para concluir
que meia volta na Terra dá 20,7 mil quilômetros e mais algumas contas para
concluir que o seu raio é de aproximadamente 6.500 km.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas há
uma forma bem interessante de se calcular o raio do nosso (quase) esférico planeta,
usada há mais do que dois mil anos pelo filósofo, matemático, geografo, poeta,
astrônomo ... grego Eratóstenes, possivelmente uma das primeiras pessoas, se
não a primeira, a medir o raio da Terra. Não está clara a forma exata que
Eratóstenes usou, mas uma descrição simplificada e didática apresentada por
outro filosofo grego, este um astrônomo, Cleomedes, é mostrada a seguir. Vamos lá.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como o
Sol está muito distante de nós, cerca de 150 milhões de quilômetros, seus raios
de luz chegam à Terra praticamente paralelos uns aos outros. Assim, a sombra de
um poste vertical pode variar de lugar para lugar em uma mesma hora do dia
apenas por causa de sua posição na Terra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vamos
ver o que ocorre quando o Sol está na posição mais alta no céu, o que acontece
por volta do meio-dia (não exatamente ao meio-dia por causa dos horários
oficiais adotados pelos países). Nesse instante, a sombra de um poste e de
qualquer coisa vertical é a menor possível e isso em qualquer local ao longo de
um mesmo meridiano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Veja na
figura o que acontece com a sombra de três coisas verticais com mesmas
longitudes: o tamanho da sombra depende da latitude de cada uma delas.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeB3Is57r6P_hdgRWPjtdh4yt8l1Y0Wz-dq83WKXMJQ2lXE6HjLVhyphenhyphenzDrTkpuW5ehntNqRggnn6DhrCh5mMldJMAJGh82SVH-qCLYfz_hVYk1i9dGly1U3RF_FlQgGaGykea_7j63LEHc/s634/fig1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="634" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeB3Is57r6P_hdgRWPjtdh4yt8l1Y0Wz-dq83WKXMJQ2lXE6HjLVhyphenhyphenzDrTkpuW5ehntNqRggnn6DhrCh5mMldJMAJGh82SVH-qCLYfz_hVYk1i9dGly1U3RF_FlQgGaGykea_7j63LEHc/w400-h269/fig1.jpg" width="400" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; mso-tab-count: 1; text-align: left;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">A
próxima figura ajuda a fazer as contas. As três linhas verticais indicam a
direção dos raios solares. As duas barras escuras representam dois postes
verticais em relação à Terra na mesma longitude, ou seja, ao longo de um mesmo meridiano.
</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; mso-spacerun: yes; text-align: left;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">A Terra é representada pelo círculo
marrom, e as pequenas linhas cinzentas, as sombras dos postes. Os ângulos </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">a</i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">
e </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">b</i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;"> podem ser medidos conhecendo-se as alturas dos postes e o tamanho
das sombras. (Postes podem ser substituídos por lápis em pé sobre uma mesa
plana ou qualquer outra coisa vertical. Uma barra pendurada também é uma ótima forma
de obter uma coisa na vertical.) É fácil verificar que os ângulos entre a
extensão dos postes em</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">direção ao centro da Terra são os mesmos já chamados de </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">a</i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">
e </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">b</i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;">.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: left;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwaVIIMnESDKHT35bpD2NTD0yxn6MDtCIJqUNdBMbfT1q5_yu_FhCn1Jtp-Y3YaiNgDaxfunP_VVkjX54bZH_XduFGKyMUmgHIl_EIeBTRm2cahCbT7Zj2Pgmec7o7jlRR-iHoolR01XE/s425/fig2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="347" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwaVIIMnESDKHT35bpD2NTD0yxn6MDtCIJqUNdBMbfT1q5_yu_FhCn1Jtp-Y3YaiNgDaxfunP_VVkjX54bZH_XduFGKyMUmgHIl_EIeBTRm2cahCbT7Zj2Pgmec7o7jlRR-iHoolR01XE/w522-h640/fig2.jpg" width="522" /></a></div><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se <i>R </i>for
o raio da Terra e <i>D</i> a distância entre os dois postes, então <i>R(a+b)=D</i></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(isso vale se os ângulos <i>a</i> e <i>b</i>
forem medidos em radianos). Essa equação permite calcular o raio se conhecemos
os ângulos e a distância <i>D</i>.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um exemplo. A
distância entre São Paulo e São Luís, no Maranhão, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>duas cidades com (quase) a mesma longitude, é
de 2350 km. No solstício de verão do Hemisfério Sul, que ocorre entre os dias
21 e 23 de dezembro, o Sol está a pino na cidade de São Paulo. Mas em São Luís
haverá uma sombra de um poste na vertical e o ângulo será de aproximadamente
21º (ou 0,37 rad). Uma conta mais ou menos simples indicará um raio de 6,4 mil
quilômetros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Procure alguém
para se corresponder em alguma cidade que esteja no mesmo meridiano que a
cidade onde você está (mesma longitude). Combine com essa pessoa e meçam
aqueles ângulos indicados por <i>a</i> e <i>b</i> na figura 2. Com algumas
contas vocês dois poderão estimar o raio da Terra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Vale observar que
quanto maior a distância entre as duas pessoas, maior a precisão. Se você não
encontrar nenhuma pessoa para se corresponder em uma cidade no mesmo meridiano,
não é um grande problema. Por exemplo, você pode pedir para ela medir o ângulo
quando a sombra for a menor do dia. A distância <i>D</i> sobre a superfície da
Terra que você deve usar não é a mesma que entre vocês, mas entre dois
paralelos sobre os quais estejam as duas cidades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Enfim, a Terra não é
plana e é fácil e interessante (e divertido?) medir seu raio e achar muitas
formas diferentes de fazer isso. Mas não pense que as pessoas que se negam a acreditar
que nosso planeta não é plano o façam por alguma motivação racional, que
poderia ser mudada com argumentos também racionais. Não! São como as crenças
místicas, religiosas, mágicas ... Por mais que elas se choquem com a
realidade, muitas pessoas preferem acreditar nelas, talvez porque isso lhes dê
mais segurança ou conforto, talvez porque seja uma espécie de opção ideológica,
talvez porque elas queiram apenas questionar a realidade por birra ou pela
necessidade de brigar, “ser do contra”, discutir. Talvez seja fanatismo ou facciosismo. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><o:p>Se você fizer uma medida do raio da Terra, mande um comentário! Isso animará outras pessoas a também fazer.<br /></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
= = = = <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;"><b>Uma observação sobre o
dia do solstício.</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">O dia do solstício pode
variar de um ano a outro. Como dito, o solstício de vberão do Hemisfério Sul cai entre os dias 21 e 23 de dezembro, dependendo do ano. Mas isso nada tem a ver com algum movimento da Terra,
mas, sim, com nossa forma de contar os dias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Por exemplo, se um ano
bissexto deixasse de ser bissexto, todos os fenômenos (meteorológicos, astronômicos, naturais,,,) posteriores a 28 de fevereiro cairiam um dia do calendário mais para a frente.
Por exemplo, uma chuva que deveria cair no dia 29 de fevereiro cairia no dia 1
de março, já que o 29 de fevereiro desapareceu. As plantas que iriam florescer um determinado dia se fevereiro tivesse 29 dias, floresceriam, no nosso calendário, um dia depois.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast;">Outro exemplo, ainda. O
solstício de verão no Hemisfério Sul e de inverno no Hemisfério Norte cairá no
dia 21 de dezembro no Brasil e 22 de dezembro no Japão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-37729101651932649692019-07-10T18:29:00.001-07:002019-07-11T08:59:58.897-07:00Livro sobre física e esportes<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12px;">Por que astronautas na Lua não andam normalmente, em vez de pular? Por que um ciclista precisa fazer força para andar com velocidade constante? Em que instante os velocistas, com Usain Bolt, atingem a máxima velocidade? O que faz com que as ondas cresçam ao chegar às praias? Balanços são brinquedos seguros? </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12px;">Respostas para essas e muitas outras questões</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "verdana" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12px;">Para adquirir, <a href="https://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=147218&titulo=F%C3%ADsica+e+Esportes" target="_blank">clique aqui</a></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRe8iH3fQHf6Eb4mDMiAZEymAeLVkExi7qfB62mHQfSzxec7tC_fpiB1oz3_XZV2y0PWPUkbxEwRVM3sUx-qlIVPkbbztehhfQEnyPX9iBdqMhkbp5Bij8FQm4yPE9aaje9NdoIqc_f5Q/s1600/Capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1101" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRe8iH3fQHf6Eb4mDMiAZEymAeLVkExi7qfB62mHQfSzxec7tC_fpiB1oz3_XZV2y0PWPUkbxEwRVM3sUx-qlIVPkbbztehhfQEnyPX9iBdqMhkbp5Bij8FQm4yPE9aaje9NdoIqc_f5Q/s400/Capa.jpg" width="275" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Para consultar o índice, clique em "Mais informações"</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b></b></span></div>
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5TJs-PRypKByckd0FCB-hpteFUecfn3-jaCBRMbmZGBGJ38gTT_kNfnbgmJhQY9NdH_46gcmnwCQTGctCEVEJL8B0X3ajxVZarqF6l3-U6gkdMbUL8E3eN7SE6TzhBp3lFeVc2_O6vxk/s1600/indice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1514" data-original-width="552" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5TJs-PRypKByckd0FCB-hpteFUecfn3-jaCBRMbmZGBGJ38gTT_kNfnbgmJhQY9NdH_46gcmnwCQTGctCEVEJL8B0X3ajxVZarqF6l3-U6gkdMbUL8E3eN7SE6TzhBp3lFeVc2_O6vxk/s1600/indice.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-40051272450099891722019-05-31T10:59:00.002-07:002019-07-22T11:08:06.342-07:00Faça o seu relógio de Sol <br />
<span style="font-size: large;">Esta postagem mostra como construir um relógio solar.</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqIffeMDNYY8Jd9hh8zuYG2nwWP9PrJU_Fn-eFylWqDWItVmLTz2fnwHdP1aRE0zYWZ46PkWH-otTQUS79k8qSXBe2EzyQ5z64_zSYA5qNHTpP-FKoTtusk5AC36__aSQd3KnXmP-hhc/s1600/montado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="293" data-original-width="362" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqIffeMDNYY8Jd9hh8zuYG2nwWP9PrJU_Fn-eFylWqDWItVmLTz2fnwHdP1aRE0zYWZ46PkWH-otTQUS79k8qSXBe2EzyQ5z64_zSYA5qNHTpP-FKoTtusk5AC36__aSQd3KnXmP-hhc/s200/montado.jpg" width="200" /></a><span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span>
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span>
<span style="font-size: large;"> Se quiser fazer um, vá em frente</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"></span></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-size: large;">Para construir um relógio de<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"> Sol (ou relógio solar)
você precisa de duas peças: a base e o gnômon (aquela peça do relógio d</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;">e Sol
que serve para projetar a sombra).</span></span><br />
<div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;">Construa o relógio<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Primeiro, imprima as duas figuras abaixo, a base (que parece um transferidor) e o gnômon (a peça triangular), e recorte-as</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4zbqHzv36mkERvV5pJRuitovWfktvR_GouYoMLauqKPVuihr0odIiwW6eDm37_Zx1_ggqwa6vcikle47l6k9LfiLj_YnNybxA-zsvQyKp8I3sKury5rm0yIkXxc0cENhWAPlNTeAFoLA/s1600/baseegnomon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="669" data-original-width="758" height="564" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4zbqHzv36mkERvV5pJRuitovWfktvR_GouYoMLauqKPVuihr0odIiwW6eDm37_Zx1_ggqwa6vcikle47l6k9LfiLj_YnNybxA-zsvQyKp8I3sKury5rm0yIkXxc0cENhWAPlNTeAFoLA/s640/baseegnomon.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;">Montando o relógio</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Corte o gnômon, cole em cartolina ou papelão (para ficar mais grosso e mais resistente e poder ficar posicionado bem na vertical, sem cair ou dobrar), dobre pela linha vertical central e cole.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Você deve usar as linhas pontilhadas para formar abas, como as desta figura</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRzjKT_oVscytWrylNJh6kveYIFDyawx9V_mIhUw5IHjKJttPiBG-4m2oHrBWTEoP2Lxcmx4jl8oUImRMnL5k7aien4ZNXinBr1EXltFUcr3w1K0ISz4ho39Y68bO3TqVBCT2WPlTucm8/s1600/gnomonmontado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="309" data-original-width="440" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRzjKT_oVscytWrylNJh6kveYIFDyawx9V_mIhUw5IHjKJttPiBG-4m2oHrBWTEoP2Lxcmx4jl8oUImRMnL5k7aien4ZNXinBr1EXltFUcr3w1K0ISz4ho39Y68bO3TqVBCT2WPlTucm8/s320/gnomonmontado.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: large;">Em seguida, cole o
gnômon na base, como mostra a próxima figura<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqIffeMDNYY8Jd9hh8zuYG2nwWP9PrJU_Fn-eFylWqDWItVmLTz2fnwHdP1aRE0zYWZ46PkWH-otTQUS79k8qSXBe2EzyQ5z64_zSYA5qNHTpP-FKoTtusk5AC36__aSQd3KnXmP-hhc/s1600/montado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="293" data-original-width="362" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqIffeMDNYY8Jd9hh8zuYG2nwWP9PrJU_Fn-eFylWqDWItVmLTz2fnwHdP1aRE0zYWZ46PkWH-otTQUS79k8qSXBe2EzyQ5z64_zSYA5qNHTpP-FKoTtusk5AC36__aSQd3KnXmP-hhc/s320/montado.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 21.3333px;"><b>Use seu relógio</b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 21.3333px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 21.3333px;">Coloque seu relógio ao sol e oriente-o segundo a direção sul-norte (note a indicação " para o Sul"). Você pode descobrir essa direção observando o percurso aparente do Sol no céu ou usando uma bússola.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 21.3333px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 21.3333px;">A sombra projetada pelo gnômon deve indicar a hora certa ou quase certa.</span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 21.3333px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Melhorar a precisão<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Para uma precisão maior, há alguns acertos a serem feitos. O principal acerto diz respeito aos horários oficiais do Brasil e o meridiano em que você está. Em um mesmo horário oficial, a sombra não será igual a todos os meridianos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">A melhor forma de acertar seu relógio de Sol é usar um relógio comum e, girando ligeiramente a base, fazer com que a posição da sombra marque exatamente a hora indicada pelo relógio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Você pode carregar seu relógio para outros ligares; em qualquer lugar que você estiver, se você mantiver a orientaçãoo sul-norte for a mesma, ele marcará a hora certa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">IMPORTANTE<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmJrvTHNiaX6qhtXPuL4qmYS-V9c3PvF4kNoujkeL-w_tKlkRiG3ALnNH2SwUkCvPgSdwqctoify5ATfUP_EdjZTWHEUSxMqyotzpyWVtrBTK7clBEfiWiQ0bTyUS90yNJMWWkJjgp_9M/s1600/mapa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmJrvTHNiaX6qhtXPuL4qmYS-V9c3PvF4kNoujkeL-w_tKlkRiG3ALnNH2SwUkCvPgSdwqctoify5ATfUP_EdjZTWHEUSxMqyotzpyWVtrBTK7clBEfiWiQ0bTyUS90yNJMWWkJjgp_9M/s1600/mapa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="279" data-original-width="666" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmJrvTHNiaX6qhtXPuL4qmYS-V9c3PvF4kNoujkeL-w_tKlkRiG3ALnNH2SwUkCvPgSdwqctoify5ATfUP_EdjZTWHEUSxMqyotzpyWVtrBTK7clBEfiWiQ0bTyUS90yNJMWWkJjgp_9M/s640/mapa.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Este relógio de solar foi construído para latitudes próximas de 23º, mais ou menos dentro da faixa desenhada no mapa acima, como Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Presidente Prudente ou Dourados e todas as demais cidades que estão aproximadamente nos mesmos paralelos dessas cidades. Em cidades mais ao norte, como Ribeirão Preto, ou ao sul, como Curitiba, a precisão do relógio será ruim</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br />
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-25993269683036988792017-08-07T16:20:00.000-07:002020-05-15T17:24:56.699-07:00Índice do livro Um Pouco da Física do Cotidiano<b>Algumas ideias desenvolvidas neste blog viraram um livro</b><br />
<br />
<b>Para adquiri-lo, clique <span style="color: red;"><a href="https://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=144777&titulo=Um+Pouco+da+F%C3%ADsica+do+Cotidiano" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">aqui</span></a><span style="color: red;"><span style="font-size: large;"> </span></span></span>e acesse o sítio da editora </b><br />
<b>Para ver o índice do livro, continue lendo</b><br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<b>I – Física na bagagem...................................................................................................</b><br />
I – 1 Passatempos para viajantes.............................................................................<br />
I – 2 A potência de um carro...................................................................................<br />
I – 3 E a segunda lei de Newton?............................................................................<br />
I – 4 Máxima aceleração suportável........................................................................<br />
<br />
<b>II – Se o ar quente sobe, por que é frio nas montanhas e quente no litoral?...............</b><br />
II – 1 Ar quente, ar frio e balões..............................................................................<br />
II – 2 Por que é frio nas montanhas e quente no litoral?........................................<br />
II – 3 Ar quente, ar frio e chuva..............................................................................<br />
II – 4 A física no deserto e outras coisas mais........................................................<br />
II – 5 física para lavar roupas..................................................................................<br />
<br />
<b>III – Física ao ar livre, física na praia e outros assuntos mais.....................................</b><br />
III – 1 Miragens........................................................................................................<br />
III – 2 Coisas claras, coisas escuras, coisas brilhantes...........................................<br />
III – 3 Já que estamos ao ar livre, vamos andar......................................................<br />
<br />
<b>IV – Pratos de sopa, tempestades etc...........................................................................</b><br />
IV – 1 Tempestades e pratos de sopa......................................................................<br />
IV – 2 Coisas interessantes que acontecem com as ondas do mar.........................<br />
IV – 3 Física para banhistas e surfistas: como as ondas são formadas..................<br />
IV – 4 O que faz ondas crescerem?........................................................................<br />
<br />
<b>V – Física dos esportes.................................................................................................</b><br />
V – 1 Sobre saltos – O salto em distância...............................................................<br />
V – 2 Salto em altura com vara...............................................................................<br />
V – 3 Salto em altura sem vara................................................................................<br />
V – 4 Arremessos.....................................................................................................<br />
V – 5 Os 100 metros rasos.......................................................................................<br />
V – 6 Quem ganha uma corrida? Um atleta, um carro possante ou um avião?.....<br />
V – 7 Tem uma vela acesa dentro da barriga de cada um de nós.........................<br />
V – 8 Força, potência e energia em atividades físicas e esportivas......................<br />
<br />
<b>VI – Hora do almoço e conversa sobre átomos, moléculas e elétrons.........................</b><br />
VI – 1 Energia no seu dia a dia................................................................................<br />
VI – 2 Distância entre moléculas em sólidos e líquidos........................................<br />
VI – 3 Desgaste dos pneus.......................................................................................<br />
VI – 4 Finalmente, a sobremesa: mil-folhas...........................................................Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-47451226234887081392017-08-03T19:00:00.004-07:002017-08-30T10:36:28.606-07:00Palestra sobre Um pouco da física do cotidiano<span style="background-color: white; color: #6f6f6f; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 14.85px;">Link para vídeo de palestra apresentada no Instituto de Física Teórica da Unesp. Para ver, clique aqui <a href="https://www.youtube.com/watch?v=0DdP2MiAle0">https://www.youtube.com/watch?v=0DdP2MiAle0</a></span><br />
<br />
Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique <a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html"><span style="font-size: large;">aqui</span></a>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-89368544802151475262015-08-26T19:39:00.006-07:002019-07-22T11:09:32.708-07:00As cores e a luz<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A luz pode ter muitas cores
misturadas<o:p></o:p></span></b></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Se
você olhar para um CD em uma direção como aquela indicada na figura a seguir, você poderá ver muitas cores.
Se for a luz do Sol ou de uma lâmpada incandescente, você verá as mesmas cores
de um arco-íris, do vermelho até o azul.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFV8T0GThd3BFldB5qAlzDGuwHJZnllfq69W0zxwml34EDR7rc126wNVGjH3rSIwA82ajzWMkAcrQvH6kw3OrZyw-nZQIBLm_F0JctonLFEV6Cmhc4Y89KOhVb-dW0BIOiikxMx7G16pY/s1600/cor+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFV8T0GThd3BFldB5qAlzDGuwHJZnllfq69W0zxwml34EDR7rc126wNVGjH3rSIwA82ajzWMkAcrQvH6kw3OrZyw-nZQIBLm_F0JctonLFEV6Cmhc4Y89KOhVb-dW0BIOiikxMx7G16pY/s320/cor+1.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> Isso acontece porque a luz comum do dia-a-dia é uma mistura
de cores, que as trilhas de um CD conseguem separar. (Antigamente, antes dos
CDs existirem, podíamos usar um disco LP, mas o efeito não era tão bonito, e
era necessário olhar por um ângulo bem rasante; usava-se, também, um prisma,
mas isso era raro, pois as pessoas não tinham prismas em casa.)</span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span id="goog_1469537233"></span><span id="goog_1469537234"></span>
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Com um pouquinho de treino, você vai ver uma espécie de
arco-íris, como o da fotografia a seguir.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOdp9cW_ODUIbqpGc_76mXY24FAqpa30SDyReQpbH1DdwcpI_V3w851T0Oa8fesZ-7JkB3zOWvn_LPg5Tk9PjBNOJPM4JaCrSODy-dPrb-Kvnw3sX07DxknxD6HLYDY1UWI279sZi0pNU/s1600/cor+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOdp9cW_ODUIbqpGc_76mXY24FAqpa30SDyReQpbH1DdwcpI_V3w851T0Oa8fesZ-7JkB3zOWvn_LPg5Tk9PjBNOJPM4JaCrSODy-dPrb-Kvnw3sX07DxknxD6HLYDY1UWI279sZi0pNU/s1600/cor+2.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> O prisma que se usava antigamente, quando não havia CDs,
está ilustrado na figura a seguir: um feixe de luz branca vindo da esquerda
incide no prisma – normalmente feito de vidro – e a luz sai do outro lado,
separada em cores. Se for luz branca, as cores, de cima para baixo na figura,
são o vermelho, o amarelo, o verde, o azul e o violeta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Se
você usar outro prisma é possível misturar novamente as cores e o feixe de luz
voltará a ser branco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq_Q4f2OW0fhfd7PvL6yfwjn0s9ieq75OoO6Nl9b3OmElfJMEj0vDDpb_fjtGh5dvhFH9QhoMdpxGkOqhXp-uh-P0SRNjDGxjtIIU1W_w1F_I5ojVAmduixXiT7qBsXNu5P7OVvi5VIeI/s1600/cor+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq_Q4f2OW0fhfd7PvL6yfwjn0s9ieq75OoO6Nl9b3OmElfJMEj0vDDpb_fjtGh5dvhFH9QhoMdpxGkOqhXp-uh-P0SRNjDGxjtIIU1W_w1F_I5ojVAmduixXiT7qBsXNu5P7OVvi5VIeI/s1600/cor+3.png" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> O arco-íris também é uma separação da luz, no caso a luz
solar, em suas cores. Essa separação é provocada pelas gotículas de água no ar,
que funcionam mais ou menos como o prisma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A
luz branca do Sol ou de uma lâmpada comum é uma mistura das cores vermelha,
laranja, amarela, verde, azul e violeta. Algumas pessoas incluem a cor ciana
entre o verde e o azul, outras chamam um azul forte, entre o azul e o violeta,
de anil ou índigo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">As
pessoas daltônicas não veem todas as cores; o mais comum é não distinguirem o
verde do vermelho. Algumas pessoas não distinguem cor alguma. De cada 10 ou 15
homens, um, em média, é daltônico, mas apenas uma em cada 200 mulheres é
daltônica. É bem provável que um de seus colegas, amigos, primos ou vizinhos
seja daltônico; talvez você mesmo seja daltônico e tenha alguma dificuldade de
distinguir cores; mas é pouco provável que uma de suas amigas, primas ou
vizinhas seja daltônica.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> As cores
das coisas</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Se
você iluminar uma coisa preta e fosca, como um cobertor, uma mochila ou
qualquer outra coisa parecida – não vale iluminar uma mesa preta envernizada,
pois o verniz reflete a luz, nem uma coisa preta mas brilhante, pois a parte
brilhante da superfície reflete luz – toda a luz será absorvida por ela e nada
será refletida. (Dificilmente você vai achar em casa uma coisa totalmente preta
e fosca, mas, se procurar bem, alguma coisa bem escura e fosca você vai achar).
Essa coisa, que chamamos de preta, não tem cor nenhuma, pois nenhuma luz que incidiu
sobre ela será refletida: toda a luz será absorvida.</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpoAjWtqyRykfdtwA8HNJTdiqtK-9rBUSIRWefEDzl_n4qMINLbxIiqxqsWfY8NHA873vbrkGbl__FbYXZllje7zHcEK3Z703sqbsNLtBCDA8XNjNXV06nyQ6eS1eezjIwFwqJqezQ1bg/s1600/cor+4.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 47.2000007629395px;"><img border="0" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpoAjWtqyRykfdtwA8HNJTdiqtK-9rBUSIRWefEDzl_n4qMINLbxIiqxqsWfY8NHA873vbrkGbl__FbYXZllje7zHcEK3Z703sqbsNLtBCDA8XNjNXV06nyQ6eS1eezjIwFwqJqezQ1bg/s640/cor+4.png" width="640" /></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Se você iluminar uma coisa colorida com luz
branca, como a de uma lâmpada comum, você verá apenas a cor ou as cores que
aquela coisa não absorve. Por exemplo, se você iluminar uma coisa vermelha com
luz branca, como a de uma lâmpada comum, todas as cores que estão presentes na
luz serão absorvidas e apenas o vermelho será refletido. Da mesma forma, se
você iluminar uma coisa amarela com luz de uma lâmpada comum, todas as outras
cores diferentes do amarelo serão absorvidas e só esta cor será refletida.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzfzYKlbMGDxNLtfmOK8W8b3YB10b_QA30S7arkSPINV9RcLnt__n75lXFEgYb-n1kTxp-F2iLFTigQlFjNFZ4HTXPe4FXzkLAA_YZlfkwaasdQW5x-ddQK65jghGd8V5opzHNpVAULTU/s1600/cor+5.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzfzYKlbMGDxNLtfmOK8W8b3YB10b_QA30S7arkSPINV9RcLnt__n75lXFEgYb-n1kTxp-F2iLFTigQlFjNFZ4HTXPe4FXzkLAA_YZlfkwaasdQW5x-ddQK65jghGd8V5opzHNpVAULTU/s640/cor+5.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Será que são as coisas que têm cores?</span></b></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Se
você pudesse iluminar uma sala apenas com luz azul, sem nem um pouquinho de
nenhuma outra cor, e olhasse uma coisa que na luz branca é vermelha, ela
ficaria preta! A coisa vermelha iluminada absorveria o azul – pois ela absorve
todas as cores, menos o vermelho – e nada sairia dela! Ou seja, essa coisa
seria preta quando iluminada com luz azul. Na verdade, ela seria preta quando
iluminada com qualquer outra luz que não tivesse sequer um pouquinho de luz
vermelha. (É difícil fazer essa experiência, pois não temos em casa luzes que
produzem apenas a cor azul e nada mais. Mas sempre se pode tentar.)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Zf4Vv7p-8gVFc-qhYbWzqfP8VD8xm_bKADVFekVBRo5ECDa-UelyRYRy6hriBIdJak-660fjlQAgq1HBLEUWfGXX44JjvqYBK5vZ3o4KdEn-lTb7BwS-n-tWs1nnj6vDAc13N0s0G7o/s1600/cor+6.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Zf4Vv7p-8gVFc-qhYbWzqfP8VD8xm_bKADVFekVBRo5ECDa-UelyRYRy6hriBIdJak-660fjlQAgq1HBLEUWfGXX44JjvqYBK5vZ3o4KdEn-lTb7BwS-n-tWs1nnj6vDAc13N0s0G7o/s640/cor+6.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Não
é absurdo você dizer que uma coisa não tem cor alguma. O que tem cor é a luz
que a ilumina e aquilo que chamamos de cor da coisa iluminada é apenas a cor da
luz incidente sobre ela e que não é absorvida. Mas como vai ser difícil você
convencer as pessoas disso, é melhor continuar dizendo que as coisas têm cores.
(Mas que não têm, não têm!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZtisPKC412iSrRebjL7CaVTjasn55sdlNLL9AEsBRmQDM5XhHqgo-uQM-pdJ4x0SsQ4Gp7TPUPKVwV5KZhMlMXMMtDTKqG5fT4RmT3Izg70BycnXZsaldTwKOnb8SfbY2o9-KvGpD4-Y/s1600/cor+7.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZtisPKC412iSrRebjL7CaVTjasn55sdlNLL9AEsBRmQDM5XhHqgo-uQM-pdJ4x0SsQ4Gp7TPUPKVwV5KZhMlMXMMtDTKqG5fT4RmT3Izg70BycnXZsaldTwKOnb8SfbY2o9-KvGpD4-Y/s640/cor+7.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A cor da luz
que atravessa as coisas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Uma coisa transparente, como o vidro, pode deixar passar
todas as cores por ela. Mas algumas coisas podem absorver parte da luz e só
deixar passar algumas cores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmuvHhUjH9mIb-bX536O308xSrt7R4s0cVTQhcLZEo1U7reloluIOwPVrVoH-7hA_AR3EmhJ9wTPg09swFiGNtCUlEmETWKZ-4JgxdifXRglz7n4mMMlhZkc8mHTB38BaLrTpkiNOKK1c/s1600/cor+8.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmuvHhUjH9mIb-bX536O308xSrt7R4s0cVTQhcLZEo1U7reloluIOwPVrVoH-7hA_AR3EmhJ9wTPg09swFiGNtCUlEmETWKZ-4JgxdifXRglz7n4mMMlhZkc8mHTB38BaLrTpkiNOKK1c/s640/cor+8.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Mas
algumas coisas podem absorver parte da luz e só deixar passar algumas cores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV1RTY58KKJijU5aD14Rt9aQXTyp69dKZjSYqPrk_9Nr0EF1DYvole1VziLHMvprR_vkEvxk6mFzxPPZH7GUbCoPeGuBNShAnvOSoyAAyaEn5N9mCQPNIZnD-WVbhacOeoIXGSkRtLccQ/s1600/cor+9.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="363" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV1RTY58KKJijU5aD14Rt9aQXTyp69dKZjSYqPrk_9Nr0EF1DYvole1VziLHMvprR_vkEvxk6mFzxPPZH7GUbCoPeGuBNShAnvOSoyAAyaEn5N9mCQPNIZnD-WVbhacOeoIXGSkRtLccQ/s640/cor+9.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">Quando um vidro, ou um pedaço de papel celofane ou um
plástico só deixa passar uma cor é porque ela absorve todas as outras cores.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh87Y19HnYumw_ONE3dBCDgvY4nc-vI10pa9ZGACMbLWzYXtL-fGjlNRBLKmcqvDOKUzjHHiPoRSILoor58MAyEEWCH00MTS-x4l97Tn358gJrlU8gPBHaqIEpIp17gLHiLi1yGyhewtLw/s1600/cor+10.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh87Y19HnYumw_ONE3dBCDgvY4nc-vI10pa9ZGACMbLWzYXtL-fGjlNRBLKmcqvDOKUzjHHiPoRSILoor58MAyEEWCH00MTS-x4l97Tn358gJrlU8gPBHaqIEpIp17gLHiLi1yGyhewtLw/s640/cor+10.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Se você olhar para uma lâmpada que só produz luz azul por
meio de um material que só deixa passar o vermelho, nenhuma luz irá conseguir
atravessá-lo. Um vidro vermelho é opaco para a luz azul.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXjhgzh6o4yz8ItsZ1BahF5kaPSIxhW_IMgSXmSXkM8PJmbN1xHB6418lmR0Jl5BgRkgoMf5bUZE6JpQaWa6bYz4ZKKCUbQu5zlB2BH3KPpFuGwN9VMpWR2NCdcPl8gMh_NG4xjR4hSTQ/s1600/cor+11.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXjhgzh6o4yz8ItsZ1BahF5kaPSIxhW_IMgSXmSXkM8PJmbN1xHB6418lmR0Jl5BgRkgoMf5bUZE6JpQaWa6bYz4ZKKCUbQu5zlB2BH3KPpFuGwN9VMpWR2NCdcPl8gMh_NG4xjR4hSTQ/s640/cor+11.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Se você olhar uma lâmpada vermelha e uma lâmpada azul, por
meio de uma placa que só deixa passar a luz azul, você só verá a lâmpada azul. O vidro azul é opaco à luz vermelha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNLQdPUjFhj6wqOf4aeTFWBzIIFWImUVXnDUcs36W3-tUQJt2qJSm2RvOb-n1XIlUFACfsqYnAXqGiTnT62RhuQm34seBJG9dzxSSKX0Z5O9yGtyUvwL2hKjth44z8FxJY-yr9nRacS_I/s1600/cor+12.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNLQdPUjFhj6wqOf4aeTFWBzIIFWImUVXnDUcs36W3-tUQJt2qJSm2RvOb-n1XIlUFACfsqYnAXqGiTnT62RhuQm34seBJG9dzxSSKX0Z5O9yGtyUvwL2hKjth44z8FxJY-yr9nRacS_I/s640/cor+12.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A sombra pode ter cor<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Um pedaço de vidro ou plástico, que só deixa passar uma
determinada cor, produzirá uma sombra daquela cor: todas as demais cores serão
absorvidas. Veja a figura a seguir. Um vasilhame azul está entre um abajur
aceso e uma parede branca. Não existe nenhuma outra fonte de luz na sala. A
parede é iluminada pela luz do abajur, mas o vasilhame faz uma sombra. Se o
vasilhame fosse totalmente opaco, nenhuma luz o atravessaria e sua sombra seria
escura. Mas esse vasilhame deixa passar a luz azul. Assim, sua sombra é azul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Podemos dizer que esse vasilhame é transparente para a cor
azul e opaco para as demais cores.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzhia5tR_snWBjIPTSeDoUGtSPUj6KkOZPZZ3afnRZRsVd9KUgAo2HFJku9o3Hg0E2z6xXZljYva-RlRIkpkVBFwTvf-foalIajG1W_URF3FP76THKyHOs_ktHo4nHUapXLdWuiyVxv-8/s1600/cor+13.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzhia5tR_snWBjIPTSeDoUGtSPUj6KkOZPZZ3afnRZRsVd9KUgAo2HFJku9o3Hg0E2z6xXZljYva-RlRIkpkVBFwTvf-foalIajG1W_URF3FP76THKyHOs_ktHo4nHUapXLdWuiyVxv-8/s320/cor+13.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Quando olhamos um vasilhame ou qualquer outra coisa que seja
transparente para alguma cor, vemos uma sombra com tonalidade igual à daquela
cor, pois a luz que o atravessou foi filtrada e só passou alguma ou algumas cores. Mas quando olhamos o próprio vasilhame, vemos também sua cor. Isso
acontece por causa de várias coisas. Primeiro, quando olhamos alguma coisa
transparente para uma determinada cor, vemos a luz que está atrás dela: a luz refletida por uma
parede iluminada, a luz de uma janela ou um abajur, a luz refletida por outro objeto etc. Assim, como o
vasilhame deixa passar apenas uma cor, veremos todas essas coisas com uma
coloração parecida com a cor do vasilhame.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Mesmo que atrás do vasilhame tenha uma coisa totalmente
negra, que não emite luz alguma, ainda assim veremos uma coloração, que pode ser bem fraca, mas visível.
Isso acontece porque alguma luz é refletida pelas paredes do próprio vasilhame e volta ao nosso olho. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoEqujRZWx3iRV2rCalq1snJ6UAgryUb08MMY-QQzTa-72lWDteNiL3-divqWtqw9cdNEmjKOzJmmmS9UhUoqEAgAnky13sc9NGLz5K2ouf2elEZlgJOQ-Upc-UcGW_O1c744h_AeUvdA/s1600/garrafa3.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoEqujRZWx3iRV2rCalq1snJ6UAgryUb08MMY-QQzTa-72lWDteNiL3-divqWtqw9cdNEmjKOzJmmmS9UhUoqEAgAnky13sc9NGLz5K2ouf2elEZlgJOQ-Upc-UcGW_O1c744h_AeUvdA/s320/garrafa3.bmp" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Coisas
transparentes e coisas opacas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A luz que nós vemos todos os dias é chamada de visível. Mas
há luz que nós não vemos, como o infravermelho ou o ultravioleta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Mas
alguns animais conseguem ver essas luzes que, para nós, são invisíveis. Nós
usamos o nome “radiação infravermelha” ou “raios ultravioletas” para essa luzes
que não vemos e reservamos a palavra luz apenas para aquilo que vemos. Mas se
as cobras que enxergam o infravermelho falassem, chamariam essa luz de luz.
Parece que cachorros enxergam o ultravioleta: se eles falassem, chamariam isso
de luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Há
maquinas fotográficas que são sensíveis a outras frequências da luz além da
visível. Por exemplo, as fotografias abaixo foram tiradas com luz comum –
aquela que nós vemos – e com luz infravermelha. Note que o saco preto é opaco
para a luz visível mas transparente para o infravermelho. As lentes dos óculos
da pessoa, ao contrário: são transparentes para a luz comum, mas opacas no
infravermelho.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizIbQZaJEMz0HrK4vyzzMvRS3bzCw14QSOrUuRper9Fv-ahqgIMB_2Zh9VLwET7Ho5x9hAYMI4-v4LwA7VyMo1CkJ3Ukt368Cx2_mAa9SdW2o52T6Y6RXfdHmed75_G2pNt6dVW9Qf2po/s1600/cor+14.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="101" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizIbQZaJEMz0HrK4vyzzMvRS3bzCw14QSOrUuRper9Fv-ahqgIMB_2Zh9VLwET7Ho5x9hAYMI4-v4LwA7VyMo1CkJ3Ukt368Cx2_mAa9SdW2o52T6Y6RXfdHmed75_G2pNt6dVW9Qf2po/s320/cor+14.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Os sinais de rádio, de celulares, das televisões por
satélite ou que usam antenas e muitas outras coisas também são “luzes”. Nós
apenas não chamamos de luz porque reservamos essa palavra para a radiação que
vemos. Por sinal, as paredes das nossas casas, que são opacas para a luz comum
do dia-a-dia, para o infravermelho e para o ultravioleta, são transparentes
para as radiações das ondas de rádio e de televisão e para os sinais de
celular.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span><span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span><br />
<span style="color: red;">
<span style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> </span><span style="font-size: large; text-indent: 0px;"><a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html" style="text-indent: 0px;">aqui</a></span></span><br />
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span><br />
<div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-2158501580452933762015-07-25T17:47:00.000-07:002015-07-27T15:46:10.787-07:00Quebra-cabeçasSe você gosta de quebra-cabeças lógicos, problemas de estratégia, problemas com números e coisas parecidas, visite o blog <a href="http://enigmatemagica.blogspot.com.br/">enigmatemagica.blogspot.com.br</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-77138144346315659392014-11-14T10:10:00.001-08:002019-07-22T11:07:41.437-07:00Pressão do ar dentro de um aviãoQuando descemos ou subimos uma serra ou uma montanha de carro, sentimos
algum desconforto nos ouvidos, ou até mesmo alguma dor. A origem disso
está relacionada com a diferença da pressão do ar entre a parte interna e
a parte externa do nosso ouvido. Essa diferença de pressão estica a membrana timpânica e causa aquelas sensações desagradáveis.
<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
A diferença de pressão ocorre porque, como a pressão externa varia rapidamente e nosso corpo não tem tempo suficiente para ajustar a pressão interna, coisa que demora alguns ou muitos minutos. Essa demora para a adaptação é maior quando a pressão externa aumenta com o tempo, como quando descemos uma serra. (Por sinal, o tempo para que a pressão do ar dentro do ouvido [1] iguale a pressão externa é maior em crianças pequenas do que em adultos; por isso é frequente elas se incomodarem mais do que os adultos e mesmo, chorarem. Mães e pais, que estão sentindo menor desconforto ou dor, ou mesmo não sentindo nada, ficam sem entender a razão do choro!).<br />
Esse desconforto ocorre, também, quando aviões sobem e descem. Neste caso, o que acontece é o seguinte. Aviões comerciais sobem até cerca de 10 mil metros de altitude (em relação ao nível do mar) e não raramente até 12 mil metros. A essas altitudes, a pressão externa do ar é da ordem da quarta parte da pressão atmosférica ao nível do mar. Para evitar que a pressão dentro do avião não seja assim tão baixa, o que seria intolerável para as pessoas, as cabines são pressurizadas, ou seja, a pressão interna é mantida em um valor maior do que a pressão externa. Entretanto, essa pressão dentro dos aviões não é igual nem à pressão local do ponto de saída, nem à pressão local do ponto de chegada nem à pressão atmosférica no nível do mar. Segundo pilotos e informações de sítios da internet, a pressão dentro dos aviões comerciais é igual àquela da atmosfera a uma altitude de aproximadamente 2.400 m (alguns aviões, para conforto dos passageiros, mantêm pressões internas maiores do que essa, mas vamos continuar usando esse valor de 2.400 metros, bastante típico para a maioria dos aviões comerciais). Para manter essa pressão do ar dentro das cabines, os aviões têm compressores de ar, válvulas e outros equipamentos, além dos instrumentos de medida e controle.<br />
Pois bem, quando o avião decola de uma cidade que está a uma altitude menor do que 2.400 metros, a pressão interna começa a ser reduzida paulatinamente. Quando o avião atinge a altitude de cruzeiro, a pressão interna estará reduzida e permanecerá fixa até o início da descida. Quando um avião desce, ocorre o inverso: a pressão interna vai aumentando até atingir a pressão externa local antes de abrir as portas.<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-family: "Times New Roman"; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 35.4pt; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<br /></div>
</div>
Para que o desconforto dos passageiros não seja muito grande – apenas problemas temporários de audição e alguma dor passageira nos ouvidos – a variação – aumento ou diminuição – da pressão interna de um avião não ocorreu de forma muito rápida. Normalmente, a pressão interna em um avião varia a uma taxa correspondente àquela que encontraríamos se variássemos nossa altitude de 150 m a cada minuto. Essa taxa de variação da pressão é maior do que aquela que enfrentamos quando subimos ou descemos uma serra ou uma montanha de carro; neste caso, a variação de altitude é da ordem de algumas dezenas de metros a cada minuto, menor do que os 150 m por minuto dos aviões. (Você pode fazer a conta usando informações sobre viagens que tenha feito às montanhas ou ao litoral.)<br />
Mesmo em elevadores, podemos ter alguma sensação auditiva por causa da variação da pressão externa. Um elevador comum sobe ou desce a uma velocidade de aproximadamente um andar a cada três ou quatro segundos, ou cerca de 60 metros por minuto. Essa velocidade e o tempo que somos submetidos a ela são relativamente pequenos e dificilmente percebemos alguma coisa. Mas se o número de andares for muito grande ou o elevador for muito rápido, como ocorre em edifícios altos, podemos sentir alguma sensação nos ouvidos. <br />
Como medir a variação da pressão do ar? Se você tiver uma dessas parafernálias eletrônicas modernas, poderá medir a pressão do ar durante todo o tempo que estiver subindo ou descendo uma serra ou estiver em um avião Mas se você não tem tal parafernália, há uma maneira prática de estimar a variação da pressão. Quando você for descer uma serra, pegue uma garrafa de água de plástico, vazia, e abra-a antes de começar a viagem para que a pressão do ar dentro dela seja igualada à pressão exterior. Em seguida, feche-a bem. Quando chegar embaixo, a garrafa estará murcha, tão mais murcha quanto maior for a diferença de pressão entre o início e o fim da viagem. O quanto a garrafa murchou depende de quanto variou a pressão.<br />
Embora essa técnica não seja muito precisa, ela é suficiente para que possamos perceber a variação da pressão em alguns casos e é bem mais interessante do que apenas ler o mostrador de um barômetro.<br />
<br />
<b>Medindo a pressão dentro de um avião</b><br />
<br />
Uma experiência assim foi feita em uma viagem de avião. Uma garrafa de água de plástico, vazia, foi aberta quando o avião já havia atingido sua altitude máxima e a pressão interna já estava fixada. Em seguida, ela foi fechada. O destino final era uma cidade litorânea, a uma altitude de alguns poucos metros e com uma pressão atmosférica local praticamente igual à uma atmosfera. Assim, a garrafa murchou – como aquela da fotografia 1. Mas quanto ela murchou e o que isso tem a ver com a variação de pressão?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOL2yfTGTXCZ-xc1m5ODGwj_NN72kMkkhhhpCuvjPWTrclMTQxYEzupfk_sIUqonoedMt9SJifnROjdqLxQfkQ095xHfrHzoik7cDJ8nNGl6mnL7aFfJHqvhZmoWKXy9fYXCn0nKi7QaU/s1600/la+foto+2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOL2yfTGTXCZ-xc1m5ODGwj_NN72kMkkhhhpCuvjPWTrclMTQxYEzupfk_sIUqonoedMt9SJifnROjdqLxQfkQ095xHfrHzoik7cDJ8nNGl6mnL7aFfJHqvhZmoWKXy9fYXCn0nKi7QaU/s1600/la+foto+2.JPG" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Essa garrafa estava normal quando o avião estava no alto. Quando o avião pousou e a pressão interna foi igualada à pressão externa - no caso, à pressão no nível do mar - a garrafa "murchou"</i></div>
<br />
A equação de estado dos gases ideais (e para fins práticos, o ar atmosférico pode ser considerado um gás ideal) é P•V= n•R•T, onde P, V, T e n são, respectivamente, a pressão do gás, o volume ocupado por ele, sua temperatura (em kelvins) e o número de moles do gás. R é a constante dos gases perfeitos. Pois bem, se dentro do avião, no alto, e fora dele, no chão, não houver grande diferença de temperatura, então o produto P•V nos dois casos deve ser praticamente o mesmo:<br />
<br />
<span id="goog_911097272"></span><span id="goog_911097274"></span><span id="goog_911097275"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_4p00gtQWH55ckMvFD2xmzK9MqmYCgQsRiwhIe3glJPcoBGRt8hyphenhyphenG99AOekO_MQKo93METCTMnhViHYQlA_wGRgFS74w9WKRbsGLsqGGqO5c5SRvl4njAe8wAzxzuwYeQeS2HZvDKPN0/s1600/Eq1.TIF" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="33" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_4p00gtQWH55ckMvFD2xmzK9MqmYCgQsRiwhIe3glJPcoBGRt8hyphenhyphenG99AOekO_MQKo93METCTMnhViHYQlA_wGRgFS74w9WKRbsGLsqGGqO5c5SRvl4njAe8wAzxzuwYeQeS2HZvDKPN0/s1600/Eq1.TIF" width="400" /></a><br />
<br />
Quando no alto e no avião, o volume da garrafa era igual ao seu volume normal; vamos chamá-lo de V¬. No solo, o volume da garrafa estava reduzido, pois ela murchara; vamos chamar esse volume de a•V, onde a é o fator de redução do volume. Usando essas duas últimas informações na equação acima, temos:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGFK1jyrZDNj3VfSr5Ki9UojZ71hQQskAB_GU8IC6Y52_ha8tHDqUGtSb4XIGko0uS5XhppPBhDRlBhjCYF4WNRRGz97xPcg9Yi78NvY9E5NKjHkz-SqdFlCyhZC6YTlaV7hxAHUgP0sI/s1600/Eq2.TIF" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="40" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGFK1jyrZDNj3VfSr5Ki9UojZ71hQQskAB_GU8IC6Y52_ha8tHDqUGtSb4XIGko0uS5XhppPBhDRlBhjCYF4WNRRGz97xPcg9Yi78NvY9E5NKjHkz-SqdFlCyhZC6YTlaV7hxAHUgP0sI/s1600/Eq2.TIF" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9xu-ET9UoyvnUggRFdIsKT_a8bbw_1db570kGC-9J1-7VMGpSglEFpE8V3BGGXckXLmcd2JDYFWjevM1yyvjQDFxaKwxamZlIKFBUsAkio9ALhQvjFpQMmNwnvBanJv3J49a21F5iKQk/s1600/foto4b.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHfIlzznzrmII04B0X-rD8AIpITcog0YbV0UzJPMAkq-XIBVFTViKR2blzlGqXq1Qawg3O_hL8V1eJtfbE04ztuibWERAwB4Pfy6cfZKZv_y6btu5McOwHmCiAuJlw_PdqgiL32isg9A/s1600/foto4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a>Conclusão: a variação relativa do volume é igual à variação relativa da pressão no avião e no solo. Por exemplo, se o volume da garrafa foi reduzido em 10% (a=0,9) desde que o avião estava no alto até abrir a porta, no solo, então a pressão no alto era de 0,9 vezes a pressão no solo. Assim, se tivermos como medir a redução do volume da garrafa, ou seja, o fator a, temos como saber a pressão dentro do avião.<br />
Medir a redução do volume da garrafa não foi tarefa difícil. No solo, a garrafa foi mergulhada inteiramente em uma pia cheia de água e, então, aberta. Assim, água entrou na garrafa e ela voltou a sua forma original. Medindo a quantidade de água que entrou na garrafa, podemos saber a redução do volume. A figura 2 mostra como ficou a garrafa do experimento realizado depois que, dentro d`agua, voltou à sua forma original.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHfIlzznzrmII04B0X-rD8AIpITcog0YbV0UzJPMAkq-XIBVFTViKR2blzlGqXq1Qawg3O_hL8V1eJtfbE04ztuibWERAwB4Pfy6cfZKZv_y6btu5McOwHmCiAuJlw_PdqgiL32isg9A/s1600/foto4.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHfIlzznzrmII04B0X-rD8AIpITcog0YbV0UzJPMAkq-XIBVFTViKR2blzlGqXq1Qawg3O_hL8V1eJtfbE04ztuibWERAwB4Pfy6cfZKZv_y6btu5McOwHmCiAuJlw_PdqgiL32isg9A/s1600/foto4.JPG" width="240" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>A garrafa murchada foi completamente mergulhada na água e aberta. Na medida em que a água entrava na garrafa, ela voltava à sua forma original. </i></div>
<br />
A quantidade de água que entrou na garrafa foi estimada, na experiência feita, como sendo da ordem de 25% de seu volume; ou seja, seu volume foi reduzido por um fator 0,75. Portanto, a pressão dentro do avião era de 0,75 vezes a pressão no solo. Como o solo era uma cidade à beira mar, cuja altitude é muito pequena, podemos concluir que a pressão dentro do avião era igual a 0,75 da pressão atmosférica.<br />
<br />
<b>A que altitude essa pressão corresponde?</b><br />
<br />
A pressão atmosférica depende da altitude do local onde estamos. Grosso modo, a pressão a uma altitude y se relaciona à pressão no nível do mar por <br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxXH_vjHJmtNoc4e-0f9YBiyU2LKydgCz2u8p_-9Rd36yXUNR7AwZ1xzihCNXQNcET7Xe-FkofZ_SNiAzDNSV3hEmmbJeInHBIqCb5WvXIg9fANkpB9lQnPwax0vCm5K2MFhSSf6BsGEg/s1600/Eq3.TIF" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="40" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxXH_vjHJmtNoc4e-0f9YBiyU2LKydgCz2u8p_-9Rd36yXUNR7AwZ1xzihCNXQNcET7Xe-FkofZ_SNiAzDNSV3hEmmbJeInHBIqCb5WvXIg9fANkpB9lQnPwax0vCm5K2MFhSSf6BsGEg/s1600/Eq3.TIF" width="320" /></a><br />
Assim, se no experimento realizado a pressão dentro do avião era de 0,75 vezes a pressão no nível do mar, essa última equação indica que y era, arredondando, 2.300 m.<br />
De qualquer forma, como sítios da internet dizem que a pressão dentro de um avião comercial é igual – ou bem próxima – daquela que encontramos em um local a 2.400 metros acima do nível do mar e o nosso resultado deu 2.330 m, parece que o barômetro feito com uma embalagem de água mineral não é nada ruim.<br />
Claro que a experiência pode ser feita mesmo quando o destino é uma cidade acima do nível do mar. E se a diferença de temperatura interna – no avião e no alto – e no solo for muito grande, pode valer a pena fazer as contas levando-a em consideração. <br />
<br />
<br />
[1] Sempre que decoramos as regras da língua portuguesa ou os nomes dos ossos do corpo, algum egrégio conselho de sábios muda tudo. Isso aconteceu também com o ouvido, que passa a ser chamado de orelha na nova nomenclatura dos termos médicos.<br />
<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px;"><br /></span><span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> </span><span style="font-size: large; text-indent: 0px;"><a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html" style="text-indent: 0px;">aqui</a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXlj6epSrHncxbmUWEkgewc1oAuWooZF6Me7UaYcCqBb_OGbQhQYHbdtJbTBx_voshfKGFWLHNTYHHj1vmKz79eb4rTTC6lPmZiSO95qbzwgQcqd2JfNFrOwI5hayDg31TYqkigEbEKsU/s1600/Eq1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-27244661202470562822013-06-18T12:40:00.000-07:002019-07-22T11:09:06.295-07:00Física na bagagem ou passa-tempo para viajantes Às vezes as viagens são muito agradáveis e interessantes: se estamos dirigindo, podemos ouvir música, conversar etc; se não estamos dirigindo, podemos também admirar a paisagem, refletir sobre a Geografia, brincar com as formas das nuvens .... Mas, outras vezes, as viagens são monótonas. Então, aqui vão algumas sugestões de como quebrar a monotonia.<br />
<a name='more'></a><b><br /></b>
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
<b> Qual é sua velocidade?</b><br />
<br />
A melhor maneira de saber a velocidade do veículo em que você está é, obviamente, olhando no velocímetro. Mas isso não tem graça. Além do mais, se você estiver em um ônibus, longe do motorista, não poderá sequer ver onde está o velocímetro. Então, aqui vai uma maneira mais prática para estimar a velocidade.<br />
Em geral, as estradas brasileiras têm marcas de distância a cada quilômetro. Assim, para saber sua velocidade, basta medir o tempo para percorrer um quilômetro: a velocidade é simplesmente o resultado da divisão da distância, um quilômetro, pelo tempo. Por exemplo, se demorar um minuto para percorrer um quilômetro, a velocidade será, simplesmente, um quilômetro por minuto, ou 16,7 m/s. Mas nem metro por segundo, m/s, nem quilômetro por minuto, km/min, são unidades muito comuns quando o assunto é velocidade de veículos. O mais comum é quilômetro por hora, km/h. Assim, precisamos transformar aqueles valores em km/h. Fazer isso é apenas é apenas uma questão simples de regra de três e muita gente sabe que para transformar m/s em quilômetro por hora, basta multiplicar por 3,6 e para passar de km/min para quilômetro por hora, basta multiplicar o valor por 60, que é o número de minutos em uma hora: 1 km/min equivale a 60 km/h.<br />
Mas vamos ver outra regra prática Se você medir o tempo em segundos entre duas marcas sucessivas de quilometragem da estrada, então a velocidade de seu veículo, em km/h, será o resultado da divisão de 3600 por aquele tempo:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgmcjE7E7lb9qVTd42K99TYVWrU_qGBwFIa76hIzhOq2V-ZDpSp72488U51DlMqQGo-wuW-uuIHY-I5pyfZ6P8XGTyFsGfx839F65KEvgpUKWoftMcoVHT3Pbb3K2v1FnxjIDnua-uQ0/s1600/Eq+1+do+1.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="81" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxgmcjE7E7lb9qVTd42K99TYVWrU_qGBwFIa76hIzhOq2V-ZDpSp72488U51DlMqQGo-wuW-uuIHY-I5pyfZ6P8XGTyFsGfx839F65KEvgpUKWoftMcoVHT3Pbb3K2v1FnxjIDnua-uQ0/s640/Eq+1+do+1.bmp" width="640" /></a></div>
<br />
Por exemplo, se o tempo gasto para percorrer um quilômetro for 60 s, a velocidade, em km/h, será de 3600 dividido por 60, que dá 60 km/h. A dedução da equação 1 é fácil: basta papel, caneta e regra de três e como o número 3600 tem muitos divisores, a fórmula pode ser útil.<br />
Você pode usar esse truque para verificar se o velocímetro de um carro está bem calibrado ou não. Apenas um cuidado: nem sempre as marcas de quilometragem em uma estrada são colocadas a exatamente um quilômetro umas das outras. Por isso, faça o cálculo algumas vezes e tire uma média.<br />
Mas e quando o número de segundos não for um divisor exato de 3600? A melhor resposta é: arredonde. Por exemplo, suponha que o tempo para percorrer um quilômetro tenha sido de 38 s. Como um tempo de 40 s corresponde a 90 km/h e 36 s, 100 km/h, então a velocidade correspondente ao tempo de 38 s, intermediário entre 36 s e 40 s, é bem próxima a 95 km/h. A conta exata diria 94,7 km/h e, portanto, a aproximação está bem boa.<br />
<br />
<b>Como estimar a velocidade de um carro que nos ultrapassa?</b><br />
<br />
Às vezes um carro nos ultrapassa em alta velocidade e ficamos curiosos para saber quão rápido aquele doido ou aquela doida estava. Aqui vai uma regrinha prática para responder a essa pergunta.<br />
No momento em que o carro a alta velocidade ultrapassa o veículo em que você está, comece a medir o tempo. Você nem precisa de um cronômetro para isso: basta começar a contar de forma regular, um, dois, três... . Quando chegar a dez, observe onde o outro veículo está. Uma placa, uma árvore, uma sombra ou qualquer outra coisa pode servir de referência para marcar a posição do outro veículo. Mas não pare de contar: ... onze, doze, treze .... Quando o veículo em que você está passar por aquela referência que você marcou, basta multiplicar a velocidade do seu veículo pelo número que você chegou na sua contagem, digamos N, dividido por dez:<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Qvox5G5GKXXZhKNe-GLayNQtY-vKm_OrFAVdmDABIecDIx2RMGCJuEdRr4obek8nqjk8UE1uRB8QQZfC8sLjoMc3zNw4RnsFM7_InDYzBnxoILGeAdaOSocgGxTCCLW67djjGQz1YyQ/s1600/Eq+2+do+1.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Qvox5G5GKXXZhKNe-GLayNQtY-vKm_OrFAVdmDABIecDIx2RMGCJuEdRr4obek8nqjk8UE1uRB8QQZfC8sLjoMc3zNw4RnsFM7_InDYzBnxoILGeAdaOSocgGxTCCLW67djjGQz1YyQ/s200/Eq+2+do+1.bmp" width="200" /></a></div>
<br />
<br />
O resultado dessa conta será a velocidade do outro carro. Por exemplo, se você chegou a 13 e a velocidade do veículo em que está é de 100 km/h, então a velocidade do outro carro será de 130 km/h. <br />
Deduzir a fórmula acima é muito simples. O seu veículo e o outro veículo andaram exatamente a mesma distância desde que você começou a contar até que você chegou no ponto de referência. Só que o seu veículo percorreu essa distância num tempo N/10 vezes maior do que a tempo gasto pelo outro veículo para percorrer a mesma distância. Portanto, como a velocidade é proporcional ao inverso do tempo que se gasta para percorrer uma determinada distância, a velocidade do outro veículo é N/10 vezes maior que a do seu.<br />
Essa maneira de estimar a velocidade de outros veículos que nos ultrapassam é bastante precisa, pois implica em calcular apenas uma diferença de velocidade e qualquer erro ou imprecisão na contagem terá pouco efeito na precisão final. Enfim, funciona!<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> <a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html"><span style="font-size: large;">aqui</span></a>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-20011811485274592482013-06-17T12:57:00.000-07:002019-07-22T11:10:17.233-07:00Para onde vai a energia em uma freada? Você está em um carro a 100 km/h. O carro é freado, sem que os pneus derrapem, até parar. O que foi feito da energia cinética do carro?<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
A 100 km/h, ou cerca de 28 m/s, a energia cinética de um carro cuja massa total, m, incluindo passageiros e bagagem, é de 1.000 kg é<br />
<span id="goog_1291294087"></span><span id="goog_1291294088"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpRviH-Eb73BdHhmRMu3KG3NC40tOgO3zWC2UHsbsPAwn5U6x4BTLCbpJWHN3AuFf5rNWZJkstZii-pxRd90JVSEpasAP-7-XCxNlMaiIBqjl7xTSV5TppY1TGEXTgv3QzlZi9EajzJ5I/s1600/Eq+1+do+2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpRviH-Eb73BdHhmRMu3KG3NC40tOgO3zWC2UHsbsPAwn5U6x4BTLCbpJWHN3AuFf5rNWZJkstZii-pxRd90JVSEpasAP-7-XCxNlMaiIBqjl7xTSV5TppY1TGEXTgv3QzlZi9EajzJ5I/s1600/Eq+1+do+2.bmp" /></a></div>
<br />
(Se a massa está em quilogramas e a velocidade em m/s, então a energia cinética estará em joules, J, que é a unidade de energia no Sistema Internacional de Unidades.) Quando se freia um carro e as rodas não derrapam, essa energia cinética vai sendo reduzida por causa do atrito entre as pastilhas de um freio a disco e o próprio disco (ou a lona e o tambor, em um freio a tambor), até se anular, quando o carro está parado. Se as rodas derraparem, parte da energia cinética do veículo será transferida para os pneus e o chão.<br />
Suponha um carro que esteja equipado com freios a disco nas quatro rodas e cuja massa total daquilo que vai esquentar (basicamente as pastilhas, o disco e outras peças que mantém contato íntimo com o disco) seja da ordem de 20 kg. Neste caso, quando toda a energia cinética for transferida para o sistema de freio, aquecendo-o, a variação de temperatura será de<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZxrBm4lCYyOodyV6FtMNNcsJg05mfz-kV2Ks86bpTqzqljntZVFrm_aUSvTBdEvK4h3tFpDBlFZqyGAVzg_MRyxN4Ic7R7I3Etznb8_8g217vWymxSYQPR8FE-S6X6zkAg4WBx3iYpVo/s1600/Eq+2+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZxrBm4lCYyOodyV6FtMNNcsJg05mfz-kV2Ks86bpTqzqljntZVFrm_aUSvTBdEvK4h3tFpDBlFZqyGAVzg_MRyxN4Ic7R7I3Etznb8_8g217vWymxSYQPR8FE-S6X6zkAg4WBx3iYpVo/s1600/Eq+2+do+2.bmp" /></a>onde mF é a massa total daquilo que esquenta (20 kg) e c o calor específico do material de que é feito o disco. Se o calor específico for da ordem de 0,15 cal/(goC)≈630 J/(kgoC), então o aumento de temperatura daqueles 20 quilogramas será de aproximadamente 30ºC.<br />
Conclusão prática: logo depois de parar um veículo, evite tocar nos discos do freio, pois eles estarão muito quentes. Claro que após algum tempo ele se esfriará, por irradiação e por condução para outras peças ou para o ar a sua volta. Por sinal, a rapidez com que os discos de um freio a disco se esfria é muito importante para o seu bom desempenho e alguns sistemas de frenagem têm um sistema especial de refrigeração que permite o rápido resfriamento dos discos.<br />
<br />
<b>E a energia potencial?</b><br />
<br />
Suponha que você esteja descendo uma grande ladeira, com um desnível total de 500 m e “segure” o carro apenas no freio. A energia potencial total será paulatinamente transferida para as pastilhas, os discos do freio e outras partes do sistema de frenagem que ficam em contato com eles, esquentando-os. A variação total de energia potencial de um carro de 1000 kg quando desce um desnível de 500 m é de quase 5 milhões de Joules! Usando os mesmos valores anteriores para a massa e o calor específico dos discos do freio, a temperatura aumentaria de cerca de 400 ºC! Felizmente, isso não ocorre por que os sistemas de freio vão perdendo energia ao longo do tempo e se esfriando. Entretanto, não é raro encontrar veículos, principalmente caminhões e ônibus, com superaquecimento do sistema de freios depois de uma longa descida.<br />
Para evitar que isso ocorra, o motorista não deve usar apenas o freio para segurar o veículo: usar o motor para ajudar no controle da velocidade. Para fazer isso, o motorista deve manter engatada uma marcha reduzida e o motor em funcionamento. É por essa razão que antes de longas descidas há placas indicando para que se desça engrenado ou que se use o freio-motor e uma das recomendações frequentes é manter o veículo engatado na mesma marcha que seria usada na subida.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOeGXvmmFnQdiK6b9BU9rx67cdBXiyYalX_g3FZpHOD1cY7Q6xz6Wzax7F09wzdhA8B6xcbwxxta4j9REq7KILFN6bJrEbZSBvM6TaqIrBfqyGsEJBxPZ2-SHatU2IZCqHHaNpWogqwas/s1600/Fig+2+do+2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhErnl5oUFN-BZZ70nWnksSPtMW9FAbPTRqQf6xhwp92IEQ57jIjjE4Kt79dUmwZJUoaiypvwqVd1V5uFgH90Yc386GM2vpZdXxRxdrWaHA3xVN7cs7ThphyWUeMauSztiqqRnHAkaSNqg/s1600/Fig+1+do+2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhErnl5oUFN-BZZ70nWnksSPtMW9FAbPTRqQf6xhwp92IEQ57jIjjE4Kt79dUmwZJUoaiypvwqVd1V5uFgH90Yc386GM2vpZdXxRxdrWaHA3xVN7cs7ThphyWUeMauSztiqqRnHAkaSNqg/s320/Fig+1+do+2.bmp" width="320" /></a><br />
<br />
<b>A potência de um carro</b><br />
<br />
Um veículo potente, em geral, sobe ladeiras com velocidade maior do que os veículos menos potentes. Um veículo vazio sobe mais lentamente que outro, igual, mas cheio de gente e bagagem. Um caminhão vazio consegue subir uma ladeira com velocidade maior do que um caminhão cheio. Uma pessoa forte consegue subir uma ladeira ou uma escada mais rapidamente do que uma pessoa mas fraca. Etc., etc., etc. O que essas coisas têm a ver com Física?<br />
<br />
<b>Subindo ladeiras</b><br />
<br />
Subir uma ladeira significa aumentar a energia potencial gravitacional. Em outras palavras: se uma pessoa, uma carroça ou um veículo automotor sobem uma ladeira a própria pessoa, o cavalo ou o motor precisam fazer uma força ao mesmo tempo em que proviscam um deslocamento. Força e deslocamento na direção da força implicam em trabalho mecânico. E esse trabalho mecânico é exatamente igual à variação da energia potencial daquilo – a pessoa, a carroça e o cavalo ou o veículo – que sobe.<br />
Um carro com motor pequeno e carregado com pessoas e bagagens subirá uma ladeira mais lentamente do que um carro mais potente, mas com mesma massa total. Ao chegarem no alto da ladeira, ambos os veículos – o carro pequeno e carregado e o de motor maior, mas com o mesmo peso – terão feito o mesmo trabalho mecânico: a diferença entre eles é a taxa com que conseguem fazer esse trabalho: e a taxa com que um trabalho é feito é igual à potência produzida, no caso, pelos motores dos veículos.<br />
A potência produzida por uma força – potência de uma força é um linguajar rigoroso usado em Física, mas quem produz essa potência é o motor de um carro, as pernas de uma pessoa que sobe uma escada ou as pernas de um cavalo que puxam uma carroça morro acima – é o produto da velocidade pela componente dessa força na direção da velocidade. Por exemplo, no veículo da figura, a potência mecânica é igual ao produto de m•g•sen(a) pela velocidade com que o veículo sobe a ladeira. Por exemplo, uma ladeira muito forte, dessas que existem poucas, tem uma inclinação de 10º. Se uma veículo de 1000 kg sobe essa ladeira com velocidade de 10 ms/, então a potência que seu motor deve produzir é de aproximadamente 17.200 kW. Mas watt não é uma unidade típica usada quando nos referimos à potência de veículos; o usal é cavalo-vapor (cv), uma velha unidade que descende dos tempos que usávamos cavalos para tocar máquinas e James Watt inventou as máquinas a vapor foram aparecendo. Como 1 cv equivale a 735 W, então a potência de 17.200 W equivale a 23 cv. É essa a potência mecânica produzida por um veículo de uma tonelada que sobe a 10 m/s (36 km/h) a ladeira com 10º de inclinação.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOeGXvmmFnQdiK6b9BU9rx67cdBXiyYalX_g3FZpHOD1cY7Q6xz6Wzax7F09wzdhA8B6xcbwxxta4j9REq7KILFN6bJrEbZSBvM6TaqIrBfqyGsEJBxPZ2-SHatU2IZCqHHaNpWogqwas/s1600/Fig+2+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOeGXvmmFnQdiK6b9BU9rx67cdBXiyYalX_g3FZpHOD1cY7Q6xz6Wzax7F09wzdhA8B6xcbwxxta4j9REq7KILFN6bJrEbZSBvM6TaqIrBfqyGsEJBxPZ2-SHatU2IZCqHHaNpWogqwas/s320/Fig+2+do+2.bmp" width="320" /></a><span style="font-size: x-small;"><i> </i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EBeOXjP0FTRxx4wOxChrQ8_qh_QUzJLK6PYEUsmtFNKygOZXifjDVPnnBDDuXffwBM-ODfSjLs3x0Ekoezx_5qJO3IQjb0BzwXatjUBXHFuuwAO5fSDeDaTJuxVtFhRXOS-buPXYQYI/s1600/Eq+3+do+2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrOJrRAbNnGWf22GgUD11Bv5RfKfMhBdHTFL4d9Ww7FH6fCaYxpG-ELNFIFUsl6pWNBuJL1GpwZjaL3sfgbrhHLyiTqm81dNLNMnhms3itzyGvDNHaepnzI7Ewe75W-VK44_kPJPYos/s1600/Eq+4+do+2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"><i>Figura - m•g•sen(a) é a força (flecha verelha) que empurra o veículo ladeira abaixo. Portanto, para subir uma ladeira com velocidade constante, é necessário fazer uma força de igual intensidade ladeira acima (flecha azul)</i></span>.<br />
<br />
<br />
<br />
Assim, um carro de uma tonelada que consiga produzir uma potência mecânica máxima de 23 cv subirá uma ladeira inclinada de 10º com uma velocidade máxima de 36 km/h (10 m/s). Se a potência for duas vezes maior, 46 cv, subirá com uma velocidade também duas vezes maior. Mas se aquele veículo tiver que carregar outra tonelada além de seu próprio peso, subirá com uma velocidade igual à metade daquele valor, 5 m/s.<br />
Essa relação entre a velocidade com que uma ladeira é vencida com a potência produzida para vencê-la e a massa daquilo que sobe a ladeira explica porque caminhões carregados sobem ladeiras íngremes muito lentamente. Também explica porque uma pessoa forte – um ou uma atleta – sobe ladeiras e escadas mais rapidamente do que pessoas mais fracas. <br />
Mas não é só para subir ladeiras que veículos consomem energia. De fato, perto de 10% da energia mecânica produzida pelo motor de um veículo é gasta perdida com o atrito das várias peças móveis. O restante, 90%, é aproveitado, mas nem tudo com o movimento do veículo, pois pode haver luzes, limpadores de para-brisa, ventiladores e ar condicionado ligados, alguns sistemas de direção consomem energia, pode haver um toca-discos ligado etc.<br />
Mas nem toda a energia que chega às rodas é aproveitada para subir ladeiras ou acelerar o veículo, pois parte dela é gasta com o atrito de rolamento dos pneus e com a resistência do ar. Finalmente, cada vez que freamos um carro, toda a energia cinética que ele havia acumulado é perdida, aquecendo-se o sistema de frenagem. Mas ainda é pios do que tudo isso, pois da energia contida no combustível, não muito mais do que uma terça porte é transformada em energia mecânica. <br />
<br />
<b>Ineficiência a toda prova</b><br />
<br />
Se você considerar que um litro de gasolina, quando queimada totalmente, libera cerca de 35 milhões de joules e se um carro de uma tonelada vencendo um desnível de 500 metros (aproximadamente o desnível típico entre o litoral a as regiões serranas encontradas no Brasil), o que implica em um percurso de pelo menos 50 quilômetros nas boas estradas, gasta perto de 5 litros de gasolina, concluirá que apenas 3% da energia consumida são transformadas em energia potencial gravitacional do carro e dos passageiros.<br />
Mas ainda é pior, pois o objetivo de se subir uma serra, uma montanha ou uma chapada com um carro é levar seus ocupantes para o destino final e os ocupantes do carro raramente pesam mais do que uma pequena fração do peso do próprio carro. Assim, a real eficiência do transporte por veículos ao subir ladeiras – considerando que o objetivo final é transportar seus passageiros – pode ser menor ou mesmo muito menor do que 1%!<br />
<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px;"><br /></span><span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> </span><span style="font-size: large; text-indent: 0px;"><a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html" style="text-indent: 0px;">aqui</a></span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<br />
<br />
<b>Arrastando o ar</b><br />
<br />
Parte da energia produzida pelo motor de um veículo é usada para “empurrar” o ar à sua frente. Embora este efeito seja bastante complexo, pois o tipo de movimento que o ar empurrado pelo veículo faz depende de sua forma e de sua velocidade, para velocidades típicas que os veículos andam, a força que ele deve fazer para empurrar o ar é dada por<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EBeOXjP0FTRxx4wOxChrQ8_qh_QUzJLK6PYEUsmtFNKygOZXifjDVPnnBDDuXffwBM-ODfSjLs3x0Ekoezx_5qJO3IQjb0BzwXatjUBXHFuuwAO5fSDeDaTJuxVtFhRXOS-buPXYQYI/s1600/Eq+3+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EBeOXjP0FTRxx4wOxChrQ8_qh_QUzJLK6PYEUsmtFNKygOZXifjDVPnnBDDuXffwBM-ODfSjLs3x0Ekoezx_5qJO3IQjb0BzwXatjUBXHFuuwAO5fSDeDaTJuxVtFhRXOS-buPXYQYI/s1600/Eq+3+do+2.bmp" /></a><br />
onde A é a área do veículo quando visto de frente, é a densidade do ar, v a velocidade do carro e C um fator que depende de sua “aerodinâmica” e da própria velocidade. Esse termo é chamado de “coeficiente de arrasto” e, para carros nas situações usuais com que andamos, é da ordem de 0,2 a 0,5, aproximadamente. Por sinal, os desenhistas de carros devem tomar cuidado com a forma de um veículo para evitar coeficientes de arrasto muito elevados, o que aumenta o consumo de combustíveis.<br />
Como potência é a taxa temporal com que se realiza trabalho e trabalho é o produto da força pela distância, então a potência necessária para atravessar o ar é o produto da força dada pela equação acima pela velocidade: . <br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrOJrRAbNnGWf22GgUD11Bv5RfKfMhBdHTFL4d9Ww7FH6fCaYxpG-ELNFIFUsl6pWNBuJL1GpwZjaL3sfgbrhHLyiTqm81dNLNMnhms3itzyGvDNHaepnzI7Ewe75W-VK44_kPJPYos/s1600/Eq+4+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrOJrRAbNnGWf22GgUD11Bv5RfKfMhBdHTFL4d9Ww7FH6fCaYxpG-ELNFIFUsl6pWNBuJL1GpwZjaL3sfgbrhHLyiTqm81dNLNMnhms3itzyGvDNHaepnzI7Ewe75W-VK44_kPJPYos/s1600/Eq+4+do+2.bmp" /></a> <br />
A tabela abaixo mostra a potência, em kW, necessária para atravessar o ar a diferentes velocidades para um carro com coeficiente de arrasto de 0,3 e área frontal de 2,0 m2. (Os valores da tabela estão arredondados; a densidade do ar foi aproximada por 1,3 kg/m3.)<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsNZytOlLSybIztPg9g194Sw0UV8nuIu7gthPMz8jWqCipHm8ouOW4AZym9yidPZLZS3RYUokMhPt0L6sD6pvdepZe-dE3kZO7C9JyDvuMBJfqCr10Jnem8eOmCSQtNuGxfTQb4bifhqM/s1600/TAB+do+2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="107" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsNZytOlLSybIztPg9g194Sw0UV8nuIu7gthPMz8jWqCipHm8ouOW4AZym9yidPZLZS3RYUokMhPt0L6sD6pvdepZe-dE3kZO7C9JyDvuMBJfqCr10Jnem8eOmCSQtNuGxfTQb4bifhqM/s640/TAB+do+2.bmp" width="640" /></a><br />
<br />
Olhando essa tabela você pode perceber porque uma viagem a alta velocidade gasta mais combustível do que uma viagem a velocidade mais baixa. Claro que além do trabalho feito para empurrar o ar há atritos internos do motor, do sistema de transmissão e de rolamento dos pneus, que também aumentam com o aumento da velocidade; da mesma forma, devemos considerar a energia necessária para vencer subidas. Entretanto, andar mais devagar é uma forma prática – e segura – de economizar combustível.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-75541133351327336362013-06-15T13:15:00.000-07:002019-07-22T11:10:36.271-07:00A potência de um carro Um veículo
potente, em geral, sobe ladeiras com velocidade maior do que os veículos
menos potentes. Um veículo vazio sobe mais lentamente que outro, igual,
mas cheio de gente e bagagem. Um caminhão vazio consegue subir uma
ladeira com velocidade maior do que um caminhão cheio. Uma pessoa forte
consegue subir uma ladeira ou uma escada mais rapidamente do que uma
pessoa mas fraca. Etc., etc., etc. O que essas coisas têm a ver com
Física?<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
<br />
<b>Subindo ladeiras</b><br />
<br />
Subir
uma ladeira significa aumentar a energia potencial gravitacional. Em
outras palavras: se uma pessoa, uma carroça ou um veículo automotor
sobem uma ladeira a própria pessoa, o cavalo ou o motor precisam fazer
uma força ao mesmo tempo em que proviscam um deslocamento. Força e
deslocamento na direção da força implicam em trabalho mecânico. E esse
trabalho mecânico é exatamente igual à variação da energia potencial
daquilo – a pessoa, a carroça e o cavalo ou o veículo – que sobe.<br />
Um carro com motor pequeno e carregado com pessoas e bagagens subirá
uma ladeira mais lentamente do que um carro mais potente, mas com mesma
massa total. Ao chegarem no alto da ladeira, ambos os veículos – o carro
pequeno e carregado e o de motor maior, mas com o mesmo peso – terão
feito o mesmo trabalho mecânico: a diferença entre eles é a taxa com que
conseguem fazer esse trabalho: e a taxa com que um trabalho é feito é
igual à potência produzida, no caso, pelos motores dos veículos.<br />
A potência produzida por uma força – potência de uma força é um
linguajar rigoroso usado em Física, mas quem produz essa potência é o
motor de um carro, as pernas de uma pessoa que sobe uma escada ou as
pernas de um cavalo que puxam uma carroça morro acima – é o produto da
velocidade pela componente dessa força na direção da velocidade. Por
exemplo, no veículo da figura, a potência mecânica é igual ao produto de
m•g•sen(a) pela velocidade com que o veículo sobe a ladeira. Por
exemplo, uma ladeira muito forte, dessas que existem poucas, tem uma
inclinação de 10º. Se uma veículo de 1000 kg sobe essa ladeira com
velocidade de 10 ms/, então a potência que seu motor deve produzir é de
aproximadamente 17.200 kW. Mas watt não é uma unidade típica usada
quando nos referimos à potência de veículos; o usal é cavalo-vapor (cv),
uma velha unidade que descende dos tempos que usávamos cavalos para
tocar máquinas e James Watt inventou as máquinas a vapor foram
aparecendo. Como 1 cv equivale a 735 W, então a potência de 17.200 W
equivale a 23 cv. É essa a potência mecânica produzida por um veículo de
uma tonelada que sobe a 10 m/s (36 km/h) a ladeira com 10º de
inclinação.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOeGXvmmFnQdiK6b9BU9rx67cdBXiyYalX_g3FZpHOD1cY7Q6xz6Wzax7F09wzdhA8B6xcbwxxta4j9REq7KILFN6bJrEbZSBvM6TaqIrBfqyGsEJBxPZ2-SHatU2IZCqHHaNpWogqwas/s1600/Fig+2+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOeGXvmmFnQdiK6b9BU9rx67cdBXiyYalX_g3FZpHOD1cY7Q6xz6Wzax7F09wzdhA8B6xcbwxxta4j9REq7KILFN6bJrEbZSBvM6TaqIrBfqyGsEJBxPZ2-SHatU2IZCqHHaNpWogqwas/s320/Fig+2+do+2.bmp" width="320" /></a><span style="font-size: x-small;"><i> </i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EBeOXjP0FTRxx4wOxChrQ8_qh_QUzJLK6PYEUsmtFNKygOZXifjDVPnnBDDuXffwBM-ODfSjLs3x0Ekoezx_5qJO3IQjb0BzwXatjUBXHFuuwAO5fSDeDaTJuxVtFhRXOS-buPXYQYI/s1600/Eq+3+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrOJrRAbNnGWf22GgUD11Bv5RfKfMhBdHTFL4d9Ww7FH6fCaYxpG-ELNFIFUsl6pWNBuJL1GpwZjaL3sfgbrhHLyiTqm81dNLNMnhms3itzyGvDNHaepnzI7Ewe75W-VK44_kPJPYos/s1600/Eq+4+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"><i>Figura
- m•g•sen(a) é a força (flecha verelha) que empurra o veículo ladeira
abaixo. Portanto, para subir uma ladeira com velocidade constante, é
necessário fazer uma força de igual intensidade ladeira acima (flecha
azul)</i></span>.<br />
<br />
<br />
<br />
Assim, um
carro de uma tonelada que consiga produzir uma potência mecânica máxima
de 23 cv subirá uma ladeira inclinada de 10º com uma velocidade máxima
de 36 km/h (10 m/s). Se a potência for duas vezes maior, 46 cv, subirá
com uma velocidade também duas vezes maior. Mas se aquele veículo tiver
que carregar outra tonelada além de seu próprio peso, subirá com uma
velocidade igual à metade daquele valor, 5 m/s.<br />
Essa relação
entre a velocidade com que uma ladeira é vencida com a potência
produzida para vencê-la e a massa daquilo que sobe a ladeira explica
porque caminhões carregados sobem ladeiras íngremes muito lentamente.
Também explica porque uma pessoa forte – um ou uma atleta – sobe
ladeiras e escadas mais rapidamente do que pessoas mais fracas. <br />
Mas
não é só para subir ladeiras que veículos consomem energia. De fato,
perto de 10% da energia mecânica produzida pelo motor de um veículo é
gasta perdida com o atrito das várias peças móveis. O restante, 90%, é
aproveitado, mas nem tudo com o movimento do veículo, pois pode haver
luzes, limpadores de para-brisa, ventiladores e ar condicionado ligados,
alguns sistemas de direção consomem energia, pode haver um toca-discos
ligado etc.<br />
Mas nem toda a energia que chega às rodas é
aproveitada para subir ladeiras ou acelerar o veículo, pois parte dela é
gasta com o atrito de rolamento dos pneus e com a resistência do ar.
Finalmente, cada vez que freamos um carro, toda a energia cinética que
ele havia acumulado é perdida, aquecendo-se o sistema de frenagem. Mas
ainda é pios do que tudo isso, pois da energia contida no combustível,
não muito mais do que uma terça porte é transformada em energia
mecânica. <br />
<br />
<b>Ineficiência a toda prova</b><br />
<br />
Se
você considerar que um litro de gasolina, quando queimada totalmente,
libera cerca de 35 milhões de joules e se um carro de uma tonelada
vencendo um desnível de 500 metros (aproximadamente o desnível típico
entre o litoral a as regiões serranas encontradas no Brasil), o que
implica em um percurso de pelo menos 50 quilômetros nas boas estradas,
gasta perto de 5 litros de gasolina, concluirá que apenas 3% da energia
consumida são transformadas em energia potencial gravitacional do carro e
dos passageiros.<br />
Mas ainda é pior, pois o objetivo de se subir
uma serra, uma montanha ou uma chapada com um carro é levar seus
ocupantes para o destino final e os ocupantes do carro raramente pesam
mais do que uma pequena fração do peso do próprio carro. Assim, a real
eficiência do transporte por veículos ao subir ladeiras – considerando
que o objetivo final é transportar seus passageiros – pode ser menor ou
mesmo muito menor do que 1%!<br />
<br />
<br />
<b>Arrastando o ar</b><br />
<br />
Parte da energia produzida pelo motor de um veículo é usada para
“empurrar” o ar à sua frente. Embora este efeito seja bastante complexo,
pois o tipo de movimento que o ar empurrado pelo veículo faz depende de
sua forma e de sua velocidade, para velocidades típicas que os veículos
andam, a força que ele deve fazer para empurrar o ar é dada por<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EBeOXjP0FTRxx4wOxChrQ8_qh_QUzJLK6PYEUsmtFNKygOZXifjDVPnnBDDuXffwBM-ODfSjLs3x0Ekoezx_5qJO3IQjb0BzwXatjUBXHFuuwAO5fSDeDaTJuxVtFhRXOS-buPXYQYI/s1600/Eq+3+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EBeOXjP0FTRxx4wOxChrQ8_qh_QUzJLK6PYEUsmtFNKygOZXifjDVPnnBDDuXffwBM-ODfSjLs3x0Ekoezx_5qJO3IQjb0BzwXatjUBXHFuuwAO5fSDeDaTJuxVtFhRXOS-buPXYQYI/s1600/Eq+3+do+2.bmp" /></a><br />
onde
A é a área do veículo quando visto de frente, é a densidade do ar, v a
velocidade do carro e C um fator que depende de sua “aerodinâmica” e da
própria velocidade. Esse termo é chamado de “coeficiente de arrasto” e,
para carros nas situações usuais com que andamos, é da ordem de 0,2 a
0,5, aproximadamente. Por sinal, os desenhistas de carros devem tomar
cuidado com a forma de um veículo para evitar coeficientes de arrasto
muito elevados, o que aumenta o consumo de combustíveis.<br />
Como
potência é a taxa temporal com que se realiza trabalho e trabalho é o
produto da força pela distância, então a potência necessária para
atravessar o ar é o produto da força dada pela equação acima pela
velocidade: . <br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrOJrRAbNnGWf22GgUD11Bv5RfKfMhBdHTFL4d9Ww7FH6fCaYxpG-ELNFIFUsl6pWNBuJL1GpwZjaL3sfgbrhHLyiTqm81dNLNMnhms3itzyGvDNHaepnzI7Ewe75W-VK44_kPJPYos/s1600/Eq+4+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrOJrRAbNnGWf22GgUD11Bv5RfKfMhBdHTFL4d9Ww7FH6fCaYxpG-ELNFIFUsl6pWNBuJL1GpwZjaL3sfgbrhHLyiTqm81dNLNMnhms3itzyGvDNHaepnzI7Ewe75W-VK44_kPJPYos/s1600/Eq+4+do+2.bmp" /></a> <br />
A
tabela abaixo mostra a potência, em kW, necessária para atravessar o ar
a diferentes velocidades para um carro com coeficiente de arrasto de
0,3 e área frontal de 2,0 m2. (Os valores da tabela estão arredondados; a
densidade do ar foi aproximada por 1,3 kg/m3.)<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsNZytOlLSybIztPg9g194Sw0UV8nuIu7gthPMz8jWqCipHm8ouOW4AZym9yidPZLZS3RYUokMhPt0L6sD6pvdepZe-dE3kZO7C9JyDvuMBJfqCr10Jnem8eOmCSQtNuGxfTQb4bifhqM/s1600/TAB+do+2.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="107" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsNZytOlLSybIztPg9g194Sw0UV8nuIu7gthPMz8jWqCipHm8ouOW4AZym9yidPZLZS3RYUokMhPt0L6sD6pvdepZe-dE3kZO7C9JyDvuMBJfqCr10Jnem8eOmCSQtNuGxfTQb4bifhqM/s640/TAB+do+2.bmp" width="640" /></a><br />
<br />
Olhando essa tabela você pode perceber porque uma viagem a alta
velocidade gasta mais combustível do que uma viagem a velocidade mais
baixa. Claro que além do trabalho feito para empurrar o ar há atritos
internos do motor, do sistema de transmissão e de rolamento dos pneus,
que também aumentam com o aumento da velocidade; da mesma forma, devemos
considerar a energia necessária para vencer subidas. Entretanto, andar
mais devagar é uma forma prática – e segura – de economizar combustível.<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px;"><br /></span><span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> </span><span style="font-size: large; text-indent: 0px;"><a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html" style="text-indent: 0px;">aqui</a></span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-68539802031266075592013-06-14T15:11:00.000-07:002019-07-22T11:10:50.449-07:00E a segunda lei de Newton? Por que discutir o desempenho de um carro usando o conceito de potência, que é igual ao produto da velocidade pela componente da força na direção da própria velocidade, e não a segunda lei de Newton, a famosa F=m•a? Será que ela não vale para veículos?<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
Evidentemente, a segunda lei de Newton, assim como todas as outras leis da mecânica, vale para automóveis como para planetas, estrelas, galáxias, pessoas, barcos etc. Mesmo para moléculas, átomos, núcleos e todas as partículas subatômicas as leis da mecânica clássica também valem. Contudo, quando as velocidades são muito altas, próximas da velocidade da luz, precisamos incluir aspectos da teoria da relatividade e quando as partículas envolvidas são muito pequenas, como ocorre com elétrons nos átomos, por exemplo, precisamos olhar considerando a física quântica. Mas nas coisas do dia-a-dia, as leis de Newton valem exatamente na forma que elas são apresentadas aos estudantes do ensino médio, sem necessidade de considerações relativísticas ou da física quântica.<br />
Antes de responder à questão, vamos ver algumas coisas a mais sobre as leis de Newton, incluindo a segunda, F=m•a. Elas tanto descrevem o comportamento da natureza como são extremamente úteis, tanto conceitualmente como na prática, para se descobrir e estabelecer aquilo que chamamos de leis de força, ou seja, como os corpos atuam uns sobre os outros. Por exemplo, é a segunda lei de Newton que nos permite descobrir que uma mola comprimida ou esticada exerce uma força proporcional à sua deformação. O estabelecimento da lei de força gravitacional também dependeu da aplicação da segunda lei de Newton. É com essa lei de força que determinamos o comportamento um planeta ou um satélite e é ela, também, que explica porque a Terra não perde sua atmosfera, diz quão gordo ou magro está cada um de nós etc.<br />
Além da gravitação, há outras leis fundamentais de força cujas regras de como elas atuam foram descobertas usando-se as leis de Newton, como a força eletromagnética (que inclui a força elétrica, aquela que observamos quando um pedaço de plástico que foi esfregado no cabelo atrai pedacinhos de papel, e a magnética, dos imãs e bússolas). (Há, ainda, duas forças importantes quando tratamos do núcleo atômico e de seus constituintes, chamadas de força nuclear forte e de força nuclear fraca, estas duas últimas imperceptíveis diretamente no nosso dia-a-dia.)<br />
Evidentemente, F=m•a é uma lei válida também no caso de um veículo. Entretanto, não há uma lei de força associada ao efeito do motor no comportamento de um veículo. Se alguém inventar um tipo de veículo que se move puxado por uma força bem definida, o melhor para entender o movimento desse veículo é aplicar essa lei de força. Se um veículo está em um plano inclinado, ele será “puxado” para baixo pela lei da gravitação universal, a força peso, no caso, e aí podemos entender seu comportamento com base na lei de força e usando a segunda lei de Newton.<br />
Mas quando um veículo é tocado por um motor, a situação é um pouco diferente. O que caracteriza o efeito de um motor não é uma lei de força: é a potência que ele produz (essa depende da taxa com que o combustível é queimado e a menos que um veículo esteja trabalhando em uma situação muito fora daquela para a qual foi planejado, a potência produzida pelo motor é diretamente proporcional à taxa de consumo de combustível).<br />
Mas vamos à segunda lei de Newton e combiná-la com a fórmula da potência, lembrando que ela é o produto da velocidade pela componente da força em sua direção. Suponha que um carro de 1.000 kg, a 36 km/h (igual a 10 m/s) seja acelerado, em uma estrada plana, de tal forma que o motor transfere para as rodas uma potência mecânica (além daquela necessária para compensar perdas internas, o atrito de rolamento, a resistência do ar etc.) de 20 mil joules. Qual sua aceleração? Pela fórmula da potência, P=m×a×v, temos 20.000 J=1000 kg×a×10 m/s. Portanto, a aceleração é igual a 2 m/s2. A força que deve ser exercida no carro de 1.000 kg para que ele tenha essa aceleração, m×a, é de 2.000 N.<br />
Mas essa força deve ser aplicada por algum agente externo sobre o carro, pois qualquer força interna (que uma parte do carro faz sobre outra parte) fará parte de um par ação=reação: como ambas as forças são internas, a resultante sobre o carro é nula. <br />
Quem ou o quê é esse agente externo que exerce força sobre o carro e onde ela é aplicada? A resposta é a seguinte. O motor, por meio de eixos, engrenagens e outras parafernálias, atua de tal forma a fazer os pneus do carro girarem, empurrando o chão para trás. Se não houvesse atrito algum entre os pneus e o chão, eles simplesmente patinariam. Mas como há atrito, em lugar dos pneus patinarem, eles empurram o chão para trás e o chão – lembre-se da terceira lei de Newton – empurra o carro para frente. Portanto, é o chão que empurra o carro para frente, por meio dos pneus. No caso do exemplo acima, a força total exercida pelo chão é de 2.000 N. Se for um carro com tração em duas rodas, 1.000 N em cada uma delas; se for um carro com tração em quatro rodas, a força, se igualmente bem distribuída, será de 500 N em cada pneu.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg16N61EOToj5PhBMmgjQm4f9aO9La5Y0UuOkMDIlPKIVAu-Kql6pIZelLsQAKZJBKBIL8jEQ3hCILhbSkPICGfqyTg6HPHNTaDl_IE-i9jjGvhChmaDeWW12LsfyQuD70dedgVRx7C-Ms/s1600/Fig+texto+4.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg16N61EOToj5PhBMmgjQm4f9aO9La5Y0UuOkMDIlPKIVAu-Kql6pIZelLsQAKZJBKBIL8jEQ3hCILhbSkPICGfqyTg6HPHNTaDl_IE-i9jjGvhChmaDeWW12LsfyQuD70dedgVRx7C-Ms/s1600/Fig+texto+4.bmp" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> <a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html"><span style="font-size: large;">aqui</span></a>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-38136592518180057622013-06-05T12:16:00.000-07:002019-07-22T11:11:04.502-07:00Ar quente, ar frio e balões <br />
Todo mundo sabe que o ar, quando aquecido, expande-se e fica menos denso do que ele era antes do aquecimento. Esse é o truque usado na maior parte dos balões, em especial os esportivos. É fácil verificar que o ar, quando é aquecido, expande-se, e, quando esfriado, contrai-se: basta colocar uma garrafa de plástico, dessas usadas para embalar refrigerante ou água mineral, cheia de ar na temperatura ambiente no congelador ou ao sol; no primeiro caso, a garrafa murchará; no segundo, como ela não pode se expandir, ficará mais dura e será fácil perceber que, quando aberta, alguma ara sairá de dentro dela.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
Por sinal, para quem não tem medo de fórmulas, o que foi dito acima está resumido na equação de estado dos gases ideais: P•V=n•R•T. Nessa equação, P é a pressão à qual o gás está submetido, V, o volume do gás em questão (por exemplo, o ar dentro do balão), R é a chamada constante dos gases perfeitos e T, a temperatura. (Mas, note: a temperatura deve estar na escala Kelvin, que é igual à temperatura na escala Celsius, essa que usamos no dia-a-dia, mais 273,15.) O número de mols do gás é n. Se você desconfia da fórmula, achando que ela só valeria para gases ideais, não se preocupe: ela certamente não vale para o gás de cozinha na forma líquida, dentro de um botijão; mas nas coisas que encontramos por aí no dia-a-dia e que estão na forma de gás, ela vale muito bem para muitos fins práticos. A fórmula P•V=n•R•T pode ser manipulada da seguinte forma: passe o V para a direita e o T para a esquerda; n/V é proporcional à densidade do gás. Fazendo isso, concluímos que a densidade do ar, quando a pressão não varia, é proporcional ao inverso da temperatura T. Por exemplo, a densidade do ar na temperatura ambiente (de cerca de 27 oC ou 300 K) e próximo ao solo, é cerca de 1,2 kg/m3. Assim, se o ar de um balão é aquecido até 400 K, sua densidade será reduzida por um fator igual a 300/400=3/4, passando a 0,9 kg/m3. Como o empuxo do ar (a força com que um corpo, no caso, o balão, é empurrado para cima pelo fluído no qual está imerso, no caso, o ar) é igual ao peso do ar deslocado pelo balão, e este peso depende do ar mais denso fora dele, ele, o empuxo, será maior do que o peso do balão. Resultado: o balão é empurrado para cima.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsKMH57ICmiehb72CzmUdsXDvf0-UAjYEcqKslpsFEYJ6XHDB-8w0JAmlZFbQvX8li3427d18LS6mueQ6kuOWGu4XLBmRZNXYV0oQ7qUibicsPeqKYPtOvyGlVevIbCyCIqAibbHhwTYs/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsKMH57ICmiehb72CzmUdsXDvf0-UAjYEcqKslpsFEYJ6XHDB-8w0JAmlZFbQvX8li3427d18LS6mueQ6kuOWGu4XLBmRZNXYV0oQ7qUibicsPeqKYPtOvyGlVevIbCyCIqAibbHhwTYs/s640/imagem.JPG" width="640" /></a><br />
<br />
Pelas contas do parágrafo anterior, cada metro cúbico do balão aquecido a 400 K é capaz de levantar uma massa de 1,2 kg, por causa do empuxo, menos 0,9 kg, a própria massa do balão, ou seja, 0,3 kg.<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
</div>
Segundo alguns sites de balonismo, um balão de passeio pode ter um volume da ordem de 2 mil metros cúbicos. Conclusão: se o ar dentro dele estiver a 400 K e o ar fora a cerca de 300 K, ele será capaz de flutuar carregando uma massa de 600 kg.<br />
<br />
Os pilotos de balão, tanto os usados em competições de balonismo como os de turismo, usam um maçarico para aquecer o ar, quando querem ganhar altura, ou abrem uma espécie de alçapão para permitir que o ar quente saia e seja substituído por ar mais frio e mais denso, quando querem descer. Assim, eles conseguem controlar a altitude do balão.<br />
<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px;"><br /></span><span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> </span><span style="font-size: large; text-indent: 0px;"><a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html" style="text-indent: 0px;">aqui</a></span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-35016110501647305502013-06-04T18:46:00.000-07:002019-07-22T11:11:28.265-07:00 Se o ar quente sobe ...por que é frio nas montanhas e quente no litoral?<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Todo mundo sabe que o ar quente sobe. É por isso que balões preenchidos por ar quente funcionam.<br />
Mas todo mundo sabe também que nas montanhas a temperatura é menor do que no litoral, desde que a latitude dos dois lugares seja mais ou menos a mesma. (Não vale, claro, comparar a temperatura de uma praia do sul da Argentina ou do norte do Canadá com a temperatura de uma montanha no nordeste brasileiro!) Afinal, se o ar quente sobe, não deveria ser mais quente nas montanhas do que nas praias? Parece haver um desacordo aí.<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Não, não há desacordo nenhum. Apenas falta uma informação importante para colocar as coisas – e as ideias – em seus devidos lugares. E as bombas manuais de encher bolas ou pneus de bicicletas podem ajudar. Quem já usou esse tipo de bomba sabe que quando comprimimos o ar com o pistão (ou êmbolo), a parte da bomba onde se acumula o ar comprimido fica bastante quente. Vamos ver como é isso.<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A temperatura de uma substância qualquer está relacionada à energia do movimento de seus constituintes, átomos ou moléculas. Assim, quanto mais intenso for esse movimento – partículas andando de um lado para outro, ao acaso, ou vibrando, ou girando ou tudo isso junto – , maior é a temperatura. Por exemplo, dois gases compostos de uma mesma substância, um mais quente e outro mais frio, a velocidade média das moléculas do gás mais quente é maior do que a velocidade média das moléculas do gás mais frio.<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
</div>
Se quisermos aumentar a velocidade das moléculas de um gás, basta aquecê-lo; se quisermos diminuir, basta esfriá-lo. Evidentemente, uma maneira de fazer isso é colocar esse gás em contato com alguma coisa mais quente ou mais fria e esperar até que ele se aqueça ou se esfrie.<br />
Mas há outra maneira de alterar a temperatura de um gás: por exemplo, com uma bomba de encher bolas e pneus. Quem já encheu pneus ou bolas deve ter percebido que a parte da bomba próxima do bico de saída do ar fica quente. A razão disso é a seguinte. Quanto maior a temperatura, maior a velocidade das moléculas de um gás e, portanto, maior sua energia; quando empurramos o êmbolo da bomba, comprimindo o ar, nós fazemos um trabalho sobre ele e, portanto, aumentamos sua energia, em particular a energia associada ao movimento de suas moléculas ou átomos e, portanto, aumentamos sua temperatura.<br />
Na prática, não basta comprimir apenas uma única vez o ar da bomba, pois embora ele se aqueça, ele, o ar, entrará em equilíbrio térmico com as paredes da bomba e podemos nem perceber o aquecimento. Na prática, a menos que você tenha uma bomba de bicicleta que isole termicamente o ar (acho que isso não existe!) e um termômetro que possa ser colocado dentro da bomba e que envie sinais de rádio para a parte externa (isso não deve ser fácil de conseguir), é necessário comprimir o ar algumas vezes, que é o que fazemos quando enchemos pneus ou bolas. A cada vez que comprimimos o gás, ele se aquece; mas perde calor para as paredes da bomba; comprimimos novamente e ele, novamente, se aquece, mas perde calor para as paredes da bomba, que já estão um pouquinho mais quente. Na terceira bombeada, a coisa se repete e as paredes da bomba se aquecerão ainda mais. Depois de várias bombeadas percebemos que a parede da bomba fica realmente quente.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxg9X_xXFRzwtdZfdxkKykP9py9y7eEPNMZ86NmB1TjEd8tK8W-gKA_V234ZeP12WLlRCeazV1j9k93H5I8CNSyj_JnjW1TvYXL1wop2diwpeyDDyRwbbRVfBrnkG2vfIrTd8B4fK2Xdw/s1600/Fig1ArQuente.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="163" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxg9X_xXFRzwtdZfdxkKykP9py9y7eEPNMZ86NmB1TjEd8tK8W-gKA_V234ZeP12WLlRCeazV1j9k93H5I8CNSyj_JnjW1TvYXL1wop2diwpeyDDyRwbbRVfBrnkG2vfIrTd8B4fK2Xdw/s400/Fig1ArQuente.png" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Em resumo: se comprimimos um gás, ele se aquece e a temperatura que ele atingirá depende apenas da temperatura inicial e da redução de seu volume. A necessidade de repetir as “bombadas” é apenas de ordem prática, pois teríamos muita dificuldade para medir sua temperatura depois de uma única bombeada.<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>O efeito contrário também existe: se uma amostra de ar se expande, empurrando alguma coisa para ocupar um volume maior, ele se esfriará. Neste caso, é o ar que está fazendo um trabalho sobre alguma coisa e, consequentemente, sua energia diminui. Como a temperatura depende da energia de suas moléculas, ela também diminui. Vamos ver um exemplo hipotético. Suponha que você tenha comprimido o ar usando uma bomba de bicicleta, mas deixando o bico de saída tampado. Ele se aquecerá. Agora, espere bastante tempo para que ele volte a entrar em equilíbrio térmico com a atmosfera, segurando o êmbolo e mantendo o ar comprimido. Depois que o ar dentro da bomba voltar à temperatura ambiente, solte o êmbolo, deixando o ar se expandir: ele se esfriará. Mas não vá correndo para fazer essa experiência, pois se não houver uma repetição múltipla, como ocorre quando comprimimos várias vezes o ar até aquecer a bomba, você terá muita dificuldade para perceber que o ar se esfriou. Mas não se frustre: há bons exemplos na atmosfera terrestre.<br />
<br />
<b><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Ar quente, ar frio</b><br />
<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Resumo: se um gás se expande contra uma força externa, ele se esfria; se é comprimido por uma força externa, se aquece. Isso quando o gás não tem tempo de entrar em equilíbrio térmico com o ambiente ou com qualquer outra coisa com a qual esteja em contato.<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A explicação de por que isso acontece, repetindo, é porque ao comprimirmos um gás, fazemos um trabalho sobre ele e, consequentemente, sua energia aumenta. Como a parte da energia correspondente ao movimento de suas moléculas é o que dá o efeito de temperatura, ele se aquecerá. Inversamente, se um gás comprimido se expande e faz um trabalho mecânico sobre algum outro sistema, ele se esfria.<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Agora, veja o que pode ocorrer com uma grande massa de ar quando ela sobe uma montanha, por causa do vento, saindo de uma região com maior pressão atmosférica e indo para uma região mais alta e, portanto, com menor pressão atmosférica. Essa massa de ar, desde que seja bem grande, não terá tempo de entrar em equilíbrio térmico com o restante da atmosfera. Então, ele irá se expandir, fazer um trabalho sobre o restante da atmosfera e, portanto, se resfriará.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOxQ6Dvb56sg-B1OfK3ZYZCCzPzUQ6zQzSToMDtldASGHPddfXwSbYPj7dgKOjUhKmd1jVV5329gL2Lt-_OR3_O9c5_mlqR5H5fJoTS7mEH5OLVjyh5DBIjGN-O8VcsMrj5aK7h2bHk7g/s1600/Fig2ArQuente.tif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOxQ6Dvb56sg-B1OfK3ZYZCCzPzUQ6zQzSToMDtldASGHPddfXwSbYPj7dgKOjUhKmd1jVV5329gL2Lt-_OR3_O9c5_mlqR5H5fJoTS7mEH5OLVjyh5DBIjGN-O8VcsMrj5aK7h2bHk7g/s1600/Fig2ArQuente.tif" /></a></div>
<br />
<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Essa expansão de uma massa de ar ao subir uma montanha é uma das razões para que seja mais frio em lugares altos do que em lugares baixo. Se não houvesse vento algum na Terra, então ocorreria o contrário: o ar quente, menos denso, subiria e o frio se concentraria nas partes mais baixas.<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Os fenômenos meteorológicos são bastante complexos. Além desse efeito de resfriamento do ar na medida em que se expande ao subir uma montanha, há muito mais coisa que ocorre na atmosfera e que afeta a temperatura: evaporação e condensação da água, tanto aquela que está no ar, como a que está no solo e nas plantas; insolação; o tipo de solo que recebe essa insolação; grandes movimentos de ar quente ou frio sobre a Terra e, possivelmente, muitos eteceteras. Mas, de qualquer forma, o efeito descrito aqui é um deles: a expansão de uma massa de ar ao subir montanha acima faz com que ela se esfrie.<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>O inverso também ocorre. Quando uma massa de ar desce montanha abaixo, ela é comprimida e, portanto, se aquece. A combinação dos dois efeitos – esfriar ao subir uma montanha e aquecer, ao descer – explica alguns desertos extremamente secos, como o deserto de Atacama, no norte do Chile.<br />
<br />
<b><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Se você quiser fazer contas ...</b><br />
<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Se você quiser fazer algumas contas, aqui vai uma dica. A equação de estado para um gás ideal, <i>PV=nRT</i> , descreve a relação entre as variáveis que caracterizam um gás, e é válida, com boa aproximação, para a atmosfera terrestre. O processo de resfriamento ou aquecimento do ar por causa do trabalho feito sobre ele ou do trabalho que ele faz contra uma força externa –a pressão atmosférica, por exemplo –, sem que haja tempo para que o gás entre em equilíbrio térmico com o restante do ambiente, é uma transformação na qual o produto da pressão pelo volume elevado à uma potência, a qual depende do gás, permanece inalterada. No caso da atmosfera, essa relação é <br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZwhluuJ8whKXX_cUj2NYiJbm07vRGc9SvaLkTy8c_BSsU84Ts8yRLIoQcxfPX2V0YeNL2ygZgNr_aaSN-9m-plB0sOGiogUxc_YwuyVyi395sAxHHKHZ5ii5u03dOH93xDz4yQZDFuY/s1600/PVagama.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRZwhluuJ8whKXX_cUj2NYiJbm07vRGc9SvaLkTy8c_BSsU84Ts8yRLIoQcxfPX2V0YeNL2ygZgNr_aaSN-9m-plB0sOGiogUxc_YwuyVyi395sAxHHKHZ5ii5u03dOH93xDz4yQZDFuY/s1600/PVagama.bmp" /></a> <br />
Note a diferença entre a equação de estado, que vale em qualquer situação, com esta última: ela diz que<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIh_5_jQNYDkscBEjN3DB-RLs-FiplERXiS23MuDLhAotybw_X1EmLCcqwGh3XipunLsrp-SMy4nPFQhvAGW8gzJBY86kXKg-yNSUAYQ7CSnkkynb2qB8f_cCyvY91jMiO0fvydxGnu8/s1600/PVa1virgula4.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIh_5_jQNYDkscBEjN3DB-RLs-FiplERXiS23MuDLhAotybw_X1EmLCcqwGh3XipunLsrp-SMy4nPFQhvAGW8gzJBY86kXKg-yNSUAYQ7CSnkkynb2qB8f_cCyvY91jMiO0fvydxGnu8/s1600/PVa1virgula4.bmp" /></a> <br />
permanece inalterado quando o ar sofre uma transformação sem que haja troca de calor com algum outro sistema, como o material da bomba de bicicleta ou o restante da atmosfera.<br />
<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px;"><br /></span><span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> </span><span style="font-size: large; text-indent: 0px;"><a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html" style="text-indent: 0px;">aqui</a></span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-1680991344276063322013-06-03T13:43:00.000-07:002019-07-22T11:12:13.093-07:00Ar quente, ar frio e chuva<b>Ar quente, ar frio e chuva</b><br />
<br />
Certamente você já viu coisas como estas:<br />
o espelho do banheiro, especialmente em um dia frio e depois de um banho quente, ficar cheio de gotículas de água;<br />
o para-brisa de um carro ficar embaçado, cheio de pequeníssimas gotículas de água, especialmente se há, dentro do carro, algumas coisas molhadas, como sua roupa, os sapatos, o guarda-chuva;<br />
uma lata de refrigerante gelado ficar cheia de gotas de água. <br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
Em todos esses casos, o que ocorre é consequência da seguinte propriedade do ar: quanto mais frio ele estiver, menor é a quantidade de água na forma de vapor (ou seja, gás, invisível, sem condensação, sem gotículas etc.) que ele é capaz de conter. Assim, o que ocorre no espelho do banheiro é o seguinte. O ar longe do espelho contém uma quantidade grande de vapor de água (na forma de gás), que não condensa porque ele, o ar, está relativamente quente. Mas o espelho e o ar em sua proximidade podem estar bem mais frios. Portanto, quando uma parcela daquele ar úmido se aproxima do espelho frio, ele se esfria e o vapor se condensa.<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
</div>
Você pode, também, fazer uma “experiência controlada”. Em um dia úmido e quente de verão, peque uma garrafa de plástico, dessas usadas para embalar água, que esteja totalmente seca por dentro, feche-a e coloque-a na geladeira ou no congelador por algum tempo: ao tirar, provavelmente você perceberá gotículas de água em sua parede interna.<br />
Em resumo: quanto mais quente o ar, maior sua capacidade de conter água na forma de gás; quanto mais frio, menor essa capacidade. Em um dia quente, a 35º C, um metro cúbico de ar pode conter 30 g de água, o equivalente a uma xicrinha de café, sem que ela se condense. Ou, 30 mg de água para cada litro de ar, o que corresponde a uma pequena gota de água. Mas a 5º C a capacidade do ar dissolver a água é reduzida e um litro de ar pode conter, sem que a água se condense, não mais do que 10 mg. Assim, na “experiência controlada” da garrafa em um dia quente e bem úmido, ela pode estar totalmente seca, mas o ar dentro dela pode conter uns 30 mg de água na forma de vapor; ao ser colocada na geladeira, ela não poderá ter mais do que uma pequena fração daqueles 30 mg que tinha na forma de vapor, e o restante ser transformado em gotículas de água em sua parede.<br />
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px;"><br /></span><span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="text-indent: 0px;"><span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> </span><span style="font-size: large; text-indent: 0px;"><a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html" style="text-indent: 0px;">aqui</a></span></span></div>
<div style="text-indent: 47.2px;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14pt; line-height: 21.4667px; text-indent: 47.2px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = =</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"> = </span></span></div>
<div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.6667px; text-indent: 47.2px;"><br /></span></span></div>
<br />
<b>Vamos juntar as informações</b><br />
<br />
Veja o que pode acontecer com uma massa de ar úmido ao subir uma montanha. Como a ar se esfria por causa de sua expansão, sua capacidade de reter água na forma de gás é reduzida, como a do ar úmido e quente próximo ao espelho mais frio do banheiro. Consequência: há condensação da água e chove. (Esse tipo de precipitação é chamado de orográfica, pois depende do relevo do solo.) Isso é bastante comum nas regiões montanhosas próximas ao litoral. A Serra do Mar, que vai desde o Estado de Santa Catarina até o Rio de Janeiro é um bom exemplo: ar úmido vem do mar, começa a subir a serra, esfria-se ... e a chuva cai, algumas vezes com muita intensidade. Juntando esse tipo de chuva, solo frágil, especulação imobiliária, falta de moradia e ocupação irregular, temos todos os ingredientes necessários para tragédias.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEYWr_WpAmq9X2GkcBsLM9llE-OjY5lDXgxvJoJ2PL1muvtCqYGtEQrsB7pGajF-9ZMHwXh2Db0zwoCVZg_7wm62wBl4ZkJ8pE9f39qFECOG0wIM6NvtkqpNhDEovz3g5a3rSkBmNZUq0/s1600/chuvacai.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEYWr_WpAmq9X2GkcBsLM9llE-OjY5lDXgxvJoJ2PL1muvtCqYGtEQrsB7pGajF-9ZMHwXh2Db0zwoCVZg_7wm62wBl4ZkJ8pE9f39qFECOG0wIM6NvtkqpNhDEovz3g5a3rSkBmNZUq0/s640/chuvacai.bmp" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Como chove, a massa de ar que subiu a montanha tem sua umidade reduzida. E aí aparece o outro lado da montanha.<br />
Quando a massa de ar continuar seu deslocamento, ela atingirá o cume da montanha com muito menos água do que tinha antes de iniciar a subida. Continuando seu caminho, essa massa de ar poderá descer a vertente oposta, acompanhando o relevo. Ao descer, o ar é comprimido e, portanto, como na bomba de encher pneus e bolas, esquenta. Como essa massa de ar já tinha perdido boa parte da água que continha antes da subida, sua umidade relativa pode ficar muito baixa: ar quente e seco.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNnB_2yhiPyhhFUwFZCRc5G70dgsL9oTX3QudAehzctSoaUfvyt_r7oYoGG8u5SIAykLpGRl8lyrIlZ9rfWJGyrRBqBMrSP2Dtiy86-8u9dXCnU9CcjssCej7rXB6QdT336Rn_IEyjndA/s1600/ardescemontanha.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNnB_2yhiPyhhFUwFZCRc5G70dgsL9oTX3QudAehzctSoaUfvyt_r7oYoGG8u5SIAykLpGRl8lyrIlZ9rfWJGyrRBqBMrSP2Dtiy86-8u9dXCnU9CcjssCej7rXB6QdT336Rn_IEyjndA/s640/ardescemontanha.bmp" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Esse tipo de fenômeno ocorre, por exemplo, no deserto do Atacama, no Chile. A corrente de ar dominante naquela região vai da região central da América do Sul em direção à cordilheira dos Andes. Quando esse ar úmido – pois veio das regiões úmidas do continente – sobre a cordilheira, ele se esfria, provocando chuvas e perdendo água. As continuar seu caminho, desce pelo lado oposto, é comprimido por causa do aumenta da pressão atmosférica e esquenta. Resultado: ar quente e seco, o que faz do deserto do Atacama uma das regiões mais secas do mundo.<br />
<br />
<b> Mas quando o balão de ar quente sobe, ele também não esfria?</b><br />
<br />
A pergunta é pertinente. Realmente, quando um balão de ar quente começa a subir, o ar dentro dele, evidentemente, se expande, na medida em que a pressão atmosférica vai sendo reduzida. Portanto, ele esfria, como qualquer volume de gás que se expande quando submetido a uma pressão externa, e o ar no balão fica mais denso e mais pesado. Mas a temperatura do ar dentro de um balão é de quase 400 K (perto de 200º C) e se você tiver tido a paciência de fazer as contas sugeridas anteriormente vai perceber que a variação de temperatura do ar dentro dos balões usados em competições ou esportes de aventura é relativamente pequena. <br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-24681295212334514562013-06-01T14:03:00.000-07:002019-07-22T11:11:55.044-07:00 A Física do deserto Os efeitos meteorológicos são muito complexos, pois envolvem muitos efeitos e variáveis. Uma pequena lista incluiria radiação solar, vento, condensação e evaporação, variação da pressão, efeito estufa, chuva, relevo do solo, superfícies líquidas e tipo de vegetação. Por isso, poucos efeitos atmosféricos podem ser explicados apenas por um ou por alguns processos físicos. Alguns aspectos do clima do deserto estão entre eles. Mas antes de vermos esses aspectos, vamos ver alguns efeitos gerais que explicam o clima na Terra.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
<b> O Sol esquenta a Terra, mas como ela se esfria?</b><br />
<br />
A Terra é mantida aquecida basicamente pela radiação emitida pelo Sol, responsável por mais do que 99,95% da energia que nos aquece. (O restante vem principalmente da radiatividade natural. Há, ainda, um tantinho de calor que vem do movimento das marés, do calor primordial de formação da Terra e da queima de combustíveis fosseis.)<br />
Ao meio-dia de um dia de verão, a superfície da Terra recebe cerca de um quilowatt de energia do Sol por metro quadrado, na forma de radiação. Cerca da metade da energia dessa radiação está na faixa de comprimento de onda que chamamos de infravermelho, pouco menos do que a metade no visível e perto de 3% dela, no ultravioleta.<br />
É essa radiação que mantém a Terra aquecida. Se você quiser ter uma ideia de quanto é essa energia, 1 kW por metro quadrado, compare-a com outras fontes de energia mais familiares. Esse valor é próximo da energia produzida por um bico de gás aceso na cozinha, por um forno doméstico na posição mais baixa ou por um secador de cabelo ao aquecer o ar que expele. Mas a potência média da energia que a Terra recebe do Sol é, claro, menor do que aquele 1 kW/m2 de um dia ensolarado de verão, pois há dia e noite e diferentes regiões da Terra recebem diferentes quantidades de radiação do Sol. Além disso, perto de 20% da energia solar que incide na Terra é refletida pela atmosfera. Assim, a média da energia recebida e absorvida pela Terra, aí incluída a atmosfera, é da ordem de 350 W/m2.<br />
Mas, como a Terra se esfria? Afinal, se ela apenas recebesse energia e não tivesse forma alguma de se livrar dela, iria se aquecendo indefinitivamente. <br />
Como a Terra não está encostada em nada, para perder energia por condução, nem existe algum gás interplanetário para nos resfriar por convecção, nem a Terra pode perder calor evaporando água (que é o que fazemos ao suar) (1) , a única forma que ela tem de perder energia é a mesma forma que recebe energia: por radiação. Como a temperatura média da Terra é mais ou menos constante ao longo do tempo, então ela deve emitir exatamente o mesmo tanto que recebe: 350 W/m2.<br />
A diferença entre a radiação que a Terra recebe e emite é apenas quanto aos comprimentos de onda. A curva vermelha da figura mostra como se distribui a energia recebida pela Terra pelos diferentes comprimentos de onda da radiação. Mas como a superfície da Terra é bem mais fria que a superfície do Sol, ela emite radiação distribuída em outras faixas de frequência: é isso que é indicado pela curva azul da figura.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfP5cMWBoUv1JuNExF6MXZhip_AezTwScQr_PoRkVp1bYvfibGX88ZOd0VRhruqI269_ylTLn5pmyZh9Ja00cgvv0ugdYvtiFqnU_RLyYMVsdfDkDPQGRp71R47-d2MRbxy62njAHZPRQ/s1600/radiacaoFisicaDeserto.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfP5cMWBoUv1JuNExF6MXZhip_AezTwScQr_PoRkVp1bYvfibGX88ZOd0VRhruqI269_ylTLn5pmyZh9Ja00cgvv0ugdYvtiFqnU_RLyYMVsdfDkDPQGRp71R47-d2MRbxy62njAHZPRQ/s400/radiacaoFisicaDeserto.bmp" width="400" /></a></div>
A Terra recebe radiação solar que tem um valor máximo na região do visível, cujo comprimento de onda está na faixa entre 400 nm (2) e 700 nm, aproximadamente. Mas a radiação emitida por ela só é significativa depois dos 5.000 nm e atinge um máximo próximo dos 1500 nm, correspondendo ao infravermelho.<br />
É assim que a Terra se esfria: mantendo um equilíbrio entre a energia que recebe e que emite. Afinal, não haveria outra forma da Terra perder energia, afinal ela está isolada, sem contato com nada.<br />
<br />
<b>Efeito estufa</b><br />
<br />
A temperatura média da superfície da Terra é da ordem de 15º C. Em geral, as noites são mais frias e os dias, mais quentes. Mas se a Terra não tivesse atmosfera alguma e continuasse refletindo uma terça parte da radiação que recebe, sua temperatura média seria bem inferior ao que é hoje, perto dos 5º C e nós, provavelmente, não estaríamos aqui para saber disso.<br />
O que garante que a temperatura próxima à superfície da Terra seja acima daquele valor médio que seria na ausência da atmosfera é o chamado efeito estufa. Embora tenha muitos efeitos, o principal deles é o seguinte: a Terra recebe radiação principalmente na faixa do visível e do infravermelho de menor comprimento de onda (veja a figura anterior) e ela atravessa, em grande parte, a atmosfera; mas a irradiação ocorre em comprimentos de onda muito maiores (veja novamente a figura) e nestes comprimentos de onda a atmosfera é menos transparente. Consequentemente, boa parte da radiação emitida pela superfície é absorvida pela atmosfera e reemitida novamente, tanto de volta em direção do solo como “para fora”. É esse efeito que faz com que a superfície da Terra seja mais quente, em média, do que seria na ausência da atmosfera. Embora muitos gases da atmosfera contribuam para esse efeito, é o vapor de água (água na forma de gás) o principal deles.<br />
Não fosse a atmosfera, e principalmente sua parte em apor de água, nosso planeta seria mais ou menos como é a Lua, onde a temperatura pode passar dos 100º C quando bate sol e cai abaixo de 100º C durante a noite lunar. Mais ainda: as diferenças de temperatura entre os polos e o equador terrestre seriam muito maiores do que é hoje, pois o movimento das massas de ar e, portanto, da existência da atmosfera, contribui para reduzi-las.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0DTysO0oLIH2XKVcWLEiAvxTrBxMoypy2j0HYuh9lhflyELrSDM340wgiXaFk3bCBVHiderITnycVyiEq1D4SCW_hjoXyiz8EYfGBrEmB359XAPBjHRnuKG3TFShINkLvuOPnSx9jT8M/s1600/Infravermelho.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0DTysO0oLIH2XKVcWLEiAvxTrBxMoypy2j0HYuh9lhflyELrSDM340wgiXaFk3bCBVHiderITnycVyiEq1D4SCW_hjoXyiz8EYfGBrEmB359XAPBjHRnuKG3TFShINkLvuOPnSx9jT8M/s1600/Infravermelho.bmp" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Ao lado esquerdo da figura, está uma fotografia obtida com radiação eletromagnética na faixa do visível; ao lado direito, a mesma imagem obtida com radiação na faixa do infravermelho. No caso da fotografia no infravermelho, as cores são artificiais; a cor amarela do rosto do homem corresponde a uma temperatura de aproximadamente 34º C, temperatura típica da pele humana em situação confortável; a cor azul, a 23º C. Nessa faixa de temperatura, a radiação infravermelha emitida tem comprimento de onda próxima do 10 μm. (μm é a abreviatura de micrometro, igual a um milionésimo de metro.)<br />Note que o saco de plástico é opaco no visível, mas transparente no infravermelho. Outros materiais têm comportamento inverso: são transparentes no visível, mas opacos no infravermelho, como as lentes dos óculos. </i></span></div>
<br />
Em resumo, a atmosfera, e em particular a água nela contida, contribui para que a temperatura não caia muito durante a noite. A presença de nuvens, as quais contribuem para que parte da radiação solar seja refletida antes de atingir o solo, e a água da superfície, presente não apenas nos rios e lagos, mas, também, no solo e nas plantas, evitam que os dias sejam, muito quentes. Agora, vamos para o deserto.<br />
<br />
<b>Desertos</b><br />
<br />
Nas regiões desérticas, o céu sem nuvens é incapaz de bloquear a radiação solar. Consequência: a insolação, durante o dia, é maior do que nas outras regiões. Isso, certamente, contribui para os dias quentes dos desertos.<br />
Mas tem mais. Em um dia ensolarado, quando pisamos descalços em um chão de cimento, asfalto ou pedra ou na areia seca da praia, queimamos os pés. Mas se pisamos sobre a grama ou na areia molhada da praia, a temperatura é mais suportável ou mesmo, agradável, pois parte da energia solar é gasta para evaporar a água e, consequentemente, o chão fica menos quente. Mas esse efeito não existe em um deserto.<br />
Consequência: os dias podem ser muito quentes.<br />
Mas e por que as noites dos desertos podem ser frias? Novamente, pela pouca umidade. Como a atmosfera é muito seca, não há muitas moléculas de água para absorver a radiação infravermelha e reemitir, parte dela, de volta para o solo. A consequência é o resfriamento mais rápido do solo quando o sol se põe. Assim, as diferenças de temperatura entre o dia e a noite são maiores do que aquelas que estamos acostumados nas demais regiões. No deserto do Atacama, as noites podem ser tão frias quanto 20º C e os dias tão quentes como 30º C, chegando a 40º C no verão, uma diferença de temperatura entre dia e noite bem maior do que aquelas que estamos acostumados.<br />
Mas, às vezes, em algumas regiões temos clima que lembra – felizmente, apensa lembra – o dos desertos. Se você observar bem, nos dias muito secos, em vários lugares do Brasil, a temperatura pode ser relativamente alta durante o dia, mesmo se no inverno, e, à noite, cair rapidamente e intensamente. A razão é a mesma daquela dos desertos: ar seco. A ausência de nuvens faz com que a insolação seja intensa e, consequentemente, o dia seja quente; a ausência de umidade faz com que durante a noite a irradiação do solo faça-o perder energia e esfriar-se rapidamente.<br />
<b><br /></b>
<b>Fazendo contas</b><br />
<br />
Todas as coisas emitem e absorvem energia sob a forma de ondas eletromagnéticas. O Sol, cuja temperatura na superfície é pouco superior a 5.000º C, emite radiação próxima do visível e do ultravioleta. O solo, nosso corpo, as paredes, o teto, o sofá, a mesa e tudo o mais que esteja a uma temperatura próxima da temperatura ambiente emitem radiação cujo comprimento de onda dominante está próximo dos 10 μm. <br />
Você pode, então, pensar no seguinte: se a Terra emite em média perto do 350 W por metro quadrado de radiação, então uma pessoa, cuja temperatura da pele é ainda maior do que a temperatura média da Terra deve emitir muito mais. Sim, isso é verdade. Nossa pele, sem a proteção da roupa, emite perto de 500 W/m2; como temos uma superfície corporal da ordem de 1,5 m2 a 2,0 m2, dependendo de pessoa para pessoa, então emitimos uma quantidade de energia na forma de radiação no infravermelho que pode chegar perto do 1.000 W! Isso pode parecer muito. Mas nós estamos em um ambiente que, ele todo, também emite radiação. Portanto, embora nossa taxa de emissão seja de várias centenas de watts, o ambiente também emite radiação, que nós absorvemos. Assim, ficam elas por elas: emitimos centenas de watts de radiação e recebemos o mesmo tanto! Mas isso fica para uma discussão sobre os mecanismos de refrigeração do corpo humano, que incluem, além de irradiação, condução, convecção e suor.<br />
Vamos fazer contas. A emissão de energia por uma superfície depende de sua temperatura e de um coeficiente chamado de coeficiente de absorção. Um material que seja capaz de absorver totalmente a luz em qualquer comprimento de onda tem um coeficiente de absorção igual a um. Para materiais assim, a potência emitida por metro quadrado, P, depende apenas da temperatura da superfície. No Sistema Internacional de Unidades, (SI), ela é dada aproximadamente por P=5,7•10-8•T^4 (temperatura à quarta potência), onde T é a temperatura medida em kelvins (lembre-se que a temperatura em kelvins é igual à temperatura em graus célsius mais 273) e P é dado em W/m2. Você pode usar essa equação para estimar com boa precisão a potência emitida por um corpo qualquer.<br />
Há dois detalhes. Um deles é o seguinte. Alguns corpos, como os metais polidos, por exemplo, emitem menos do que a fórmula acima indica. No infravermelho, radiação correspondente às temperaturas das coisas do dia-a-dia, alguns materiais emitem apenas 5% ou 10% do que aquela fórmula indica. Por sinal, esses materiais também absorvem apenas 5% a 10% da radiação que incide sobre eles. Essas frações, 0,05 ou 0,10, são os chamados coeficientes de absorção ou emissão dos materiais. <br />
Mas muitos materiais do nosso dia-a-dia, como os tecidos, as paredes, os móveis de madeira, a pele humana, a areia da praia, o papel, a água líquida, o gelo e a neve, têm coeficientes de absorção e emissão bem próximos de um. Assim, se você não estiver preocupado com cálculos exatos, pode usar a equação acima para estimar a energia emitida por qualquer material que não seja um metal polido. (Caso você esteja interessado em cálculos mais detalhados, você achará facilmente na rede de computadores os coeficientes de emissividade dos diferentes materiais.)<br />
<br />
<b>Comentário adicional sobre muros quentes</b><br />
Talvez você já tenha sentido o seguinte efeito. Ao passar ao lado de um muro que recebeu sol por algumas horas, em especial em um final de tarde com o Sol já meio escondido, sentimos como que um “calor” emanando dele. O que sentimos, de fato, é a radiação infravermelha emitida por ele, que se destaca da radiação emitida pelas outras coisas ao redor, que estão mais frias.<br />
<br />
(1) A água superficial evaporada vai para a atmosfera e, mais cedo ou mais tarde, acaba caindo novamente, na forma de chuva ou neve.<br />
(2) Nanômetro, correspondente a um bilionésimo de metro.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> <a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html"><span style="font-size: large;">aqui</span></a>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3042563146969079260.post-90830959891988620552013-05-30T12:25:00.000-07:002019-07-22T11:12:32.905-07:00Conversa de lavadeira Previsões atmosféricas<br />
<br />
Previsões sobre o clima certamente são muito úteis. Muita gente deve ter deixado de tomar chuva e ficar gripado, até mesmo evitado uma pneumonia, porque foi avisado de uma chuva, inesperada para ele mas previsível por um meteorologista. Quantas vezes fomos advertidos, pela manhã, que faria frio no final do dia e saímos com um providencial agasalho?<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com/2019/07/fisica-e-esportes.html" target="_blank"><span style="color: red; font-size: large;">Clique aqui e veja um livro sobre física e esportes</span></a><br />
<br />
<br />
As informações climáticas também são úteis para muitos profissionais. Autoridades educacionais podem suspender as aulas quando, em algumas regiões do país, há previsão de um dia extremamente seco; médicos podem recomendar o uso de umidificadores para idosos e crianças; agricultores podem decidir antecipar ou retardar uma colheita ou um plantio; camelôs podem optar pelo ramo de guarda-chuvas ou de garrafas de água segundo a previsão do clima etc.<br />
Mas as previsões meteorológicas poderiam ser mais completas. Por que não informar também a temperatura da água das piscinas? Alguma coisa assim: “atenção, hoje a temperatura da água das piscinas abertas chegará a tantos graus célsius no final da tarde”. Melhor ainda se os serviços meteorológicos informassem a temperatura da água das piscinas em outras cidades: com essa informação poderíamos decidir se vale a pena levar maiô ou sunga em uma viagem. Informações sobre a velocidade do vento – pelo menos a velocidade média ou típica –poderia nos ajudar a decidir quanto a ir ou não à praia em um final de semana.<br />
Mas há outro tipo de informação muito útil que os serviços meteorológicos poderiam fornecer: o tempo que demorará para alguma coisa secar, como uma calça jeans, um tapete ou um sofá. Afinal, se alguém tiver o azar de lavar um sofá na véspera de um período úmido e frio, poderá ter que conviver com um grande e malcheiroso problema por muitos dias!<br />
<br />
Um bom dia para lavar sofás, calças jeans, tapetes etc.<br />
<br />
A velocidade com que a água de uma superfície evapora depende de muitos fatores, como a umidade relativa do ar, a temperatura ambiente, a velocidade do vento e se a coisa a secar estiver tomando sol, quanto intenso é ele.<br />
Se você é um técnico, engenheiro, arquiteto ou algum outro profissional envolvido com problemas de refrigeração, manutenção de piscinas ou conforto térmico precisará consultar tabelas e fórmulas adequadas para saber a velocidade de evaporação da água. Mas se sua preocupação é mais modesta – se quiser apenas saber quanto tempo sua calça jeans demorará para secar ou se vale a pena lavar um tapete ou um sofá – algumas informações mais simples podem ser úteis.<br />
A tabela a seguir mostra quantas horas uma calça jeans demora para secar na sombra e sem vento. Em um dia muito quente e seco, digamos, temperatura de 35º C e 40% de umidade relativa do ar, ela poderá estar seca em duas horas. Por outro lado, em um dia frio, digamos, 15º C, e úmido, 90% de umidade relativa, poderá demorar alguns dias para uma calça grossa secar.<br />
O vento, claro, também ajuda. Uma leve brisa de um metro por segundo, chamada de aragem, reduz o tempo de secagem da sua calça para aproximadamente a metade daqueles indicados na tabela. O sol, evidentemente, também ajuda, afinal, se estiver batendo sol em alguma coisa pendurada no varal, esta coisa absorverá energia, aquecerá e a água evaporará mais rapidamente.<br />
<br />
Previsões atmosféricas<br />
<br />
Previsões sobre o clima certamente são muito úteis. Muita gente deve ter deixado de tomar chuva e ficar gripado, até mesmo evitado uma pneumonia, porque foi avisado de uma chuva, inesperada para ele mas previsível por um meteorologista. Quantas vezes fomos advertidos, pela manhã, que faria frio no final do dia e saímos com um providencial agasalho?<br />
As informações climáticas também são úteis para muitos profissionais. Autoridades educacionais podem suspender as aulas quando, em algumas regiões do país, há previsão de um dia extremamente seco; médicos podem recomendar o uso de umidificadores para idosos e crianças; agricultores podem decidir antecipar ou retardar uma colheita ou um plantio; camelôs podem optar pelo ramo de guarda-chuvas ou de garrafas de água segundo a previsão do clima etc.<br />
Mas as previsões meteorológicas poderiam ser mais completas. Por que não informar também a temperatura da água das piscinas? Alguma coisa assim: “atenção, hoje a temperatura da água das piscinas abertas chegará a tantos graus célsius no final da tarde”. Melhor ainda se os serviços meteorológicos informassem a temperatura da água das piscinas em outras cidades: com essa informação poderíamos decidir se vale a pena levar maiô ou sunga em uma viagem. Informações sobre a velocidade do vento – pelo menos a velocidade média ou típica –poderia nos ajudar a decidir quanto a ir ou não à praia em um final de semana.<br />
Mas há outro tipo de informação muito útil que os serviços meteorológicos poderiam fornecer: o tempo que demorará para alguma coisa secar, como uma calça jeans, um tapete ou um sofá. Afinal, se alguém tiver o azar de lavar um sofá na véspera de um período úmido e frio, poderá ter que conviver com um grande e malcheiroso problema por muitos dias!<br />
<br />
Um bom dia para lavar sofás, calças jeans, tapetes etc.<br />
A velocidade com que a água de uma superfície evapora depende de muitos fatores, como a umidade relativa do ar, a temperatura ambiente, a velocidade do vento e se a coisa a secar estiver tomando sol, quanto intenso é ele e mais alguns fatores.<br />
<br />
Se você é um técnico, engenheiro, arquiteto ou algum outro profissional envolvido com problemas de refrigeração, manutenção de piscinas ou conforto térmico precisará consultar tabelas e fórmulas adequadas para saber a velocidade de evaporação da água. Mas se sua preocupação é mais modesta – se quiser apenas saber quanto tempo sua calça jeans demorará para secar ou se vale a pena lavar um tapete ou um sofá – algumas informações mais simples podem ser úteis.<br />
A tabela a seguir mostra quantas horas uma calça jeans demora para secar na sombra e sem vento. Em um dia muito quente e seco, digamos, temperatura de 35º C e 40% de umidade relativa do ar, ela poderá estar seca em duas horas. Por outro lado, em um dia frio, digamos, 15º C, e úmido, 90% de umidade relativa, poderá demorar alguns dias para uma calça grossa secar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRG_cQA0EGxBN_5RYDiRppBpb95veSD2FmEQdtUCC9Nuh7vZQGdwIiqSSjmvaUFp2T_Qpi4lALl1XzGjpuG8l2lHvE09IClTmsNBbOU-kdQiwqI9souRLCvlnaTC6OMWHITfNtt4I_UGI/s1600/temposecagem.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRG_cQA0EGxBN_5RYDiRppBpb95veSD2FmEQdtUCC9Nuh7vZQGdwIiqSSjmvaUFp2T_Qpi4lALl1XzGjpuG8l2lHvE09IClTmsNBbOU-kdQiwqI9souRLCvlnaTC6OMWHITfNtt4I_UGI/s400/temposecagem.bmp" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
O vento, claro, também ajuda. Uma leve brisa de um metro por segundo, chamada de aragem, reduz o tempo de secagem da sua calça para aproximadamente a metade daqueles indicados na tabela. O sol, evidentemente, também ajuda, afinal, se estiver batendo sol em alguma coisa pendurada no varal, esta coisa absorverá energia, aquecerá e a água evaporará mais rapidamente.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Você encontra mais coisas do mesmo tipo no livro Um pouco da Física do Cotidiano. Para ver o índice, clique</span> <a href="https://fisicaenlatada.blogspot.com.br/2016/04/indice-do-livro-um-pouco-da-fisica-do.html"><span style="font-size: large;">aqui</span></a>.Unknownnoreply@blogger.com0